Por Paulo Machado / [email protected]
SÃO PAULO – Antecipada por conta da Copa do Mundo em junho, a Parada do Orgulho LGBT realizou ontem, domingo, dia 4, a sua 18° edição. Desde o início o evento enfrenta a grande batalha contra o preconceito e a falta de patrocinadores, mesmo sendo o segundo evento mais lucrativo para a cidade de São Paulo. Neste ano, a Parada Gay de São Paulo finalmente conseguiu patrocinadores, como a Petrobras, Caixa, Netflix, Olla e Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
Com sol de 29°C o povo lotou a Avenida Paulista e desceu pela Consolação, pedindo a criminalização da homofobia. O tema deste ano é: PAÍS VENCEDOR É PAÍS SEM HOMOLESBOTRANSFOBIA. PELA APROVAÇÃO DA LEI DE IDENTIDADE DE GÊNEROS.
APOIO DE GRANDES PERSONALIDADES
Nos trios elétricos tinham fotografias e frases de grandes personalidades em apoio ao movimento LGBT em todo o mundo:
“Se (as pessoas) podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.”
– Nelson Mandela
“As pessoas LGBT não estão pedindo nada fora do comum. Estamos apenas pedindo os mesmos direitos que todo mundo tem.”
– Ricky Martin
“Eu não posso cultuar um Deus homofóbico.”
– Desmond Tutu, arcebispo emérito da África do Sul e ganhador do Prêmio Nobel da Paz.
“Puna a violência e ódio, não o amor.”
– Navi Pilay, alta comissária da ONU para os direitos humanos.
O evento foi encerrado na Praça da República, com shows de Wanessa e Pedro Lima.
Além dos patrocinadores, houve também uma nota da Igreja Católica em apoio ao movimento LGBT. Veja mais informações sobre essa nota no link do portal O Povo: