Após atraso do salário de professores, juiz suspende vaquejada em cidade do Piauí
A vaquejada marcada para acontecer nos dias 13, 14 e 15 deste mês no município de Curimatá, no sul do Estado, foi suspensa pelo juiz Edilson Chaves de Freitas, da Comarca de Curimatá. O juiz deferiu liminar proibindo a realização da vaquejada, após o Ministério Público do Piauí mover Ação Civil Pública Cautelar, por entender que a vaquejada estava sendo promovida de maneira indevida, com verbas públicas do município.
De acordo com o promotor de Curimatá, William Luz, foi detectado irregularidades fiscais e inexigibilidade de licitação fora dos parâmetros do Tribunal de Contas do Estado para a realização do evento. A situação piora, sobretudo, pelo fato dos professores municipais de Curimatá estarem com três meses de salários em atraso.
O promotor de justiça William Luz entende que as despesas com Educação e folha de pagamento devem ser tomadas como prioritárias por uma gestão pública. A prefeitura alega que não há recursos para efetuar o pagamento dos servidores.
Caso a decisão da Justiça não seja cumprida os organizadores da vaquejada serão multados em R$ 10 mil, além de implicações penais por condutas criminosas.
E aqui em Morro do Chapéu que desde de janeiro, que os professores não receberam o reajuste do piso e vai acontecer o festival junino e banda até do rio grande do norte.