Piauí mantém tradição do delicioso beiju de forno
Quem vê o beiju já pronto, dificilmente imagina o trabalho que deu para o prato ser preparado. Da colheita da mandioca até o estágio final de levar a goma para a frigideira ou forno aquecido, cada etapa exige esforço artesanal e aptidão culinária.
Beiju, biju ou tapioca. As variações do nome também contemplam a diversidade de formas de preparo. Doce ou salgado; recheado ou simples; quente ou frio, o beiju agrada a muitos paladares.
Primeiro colher a mandioca na roça, posteriormente descascar a raiz e ralá-la. A partir daqui há o processo de lavar a mandioca triturada, da qual se obtém a goma, na parte líquida e a massa, na parte sólida.
O líquido é decantado e tem a água retirada, obtendo-se o amido, chamado no Piauí de goma, que é colocado ao sol pra secar.
A parte sólida, a massa, lavada, pode ir ao forno para torrar vira a farinha, ou ser misturada à goma dando origem ao beiju a ser levado ao fogo. O beiju feito apenas de goma é o que se conhece como tapioca.
Identidade cultural nordestina, marcante no paladar, o beiju segue fazendo sucesso seja nas versões mais simples, ou até em pratos sofisticados.
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