OPINIÃO: Depois de doação, agora interdição de rua

Por Macelino Keliton / Espáço Geográfico

rua interditadaNão estranhe este título.

Em Esperantina (terra onde tudo pode) já virou bagunça quanto ao desrespeito do Código Municipal de Postura.

Este código, apesar de ser mega, super ultrapassado, pois é de 1993, é um documento de conduta da sociedade perante aos direitos e deveres que cada cidadão esperantinense tem sobre sua própria cidade e mesmo sobre si mesmo.

Qualquer cidadão faz o que quer. Não tendo punição, há infração.

Nos grandes centros, as Escolas, principalmente as particulares, têm desenvolvido várias formas para facilitar os pais quanto ao transporte (ir deixar e buscar-los) dos seus filhos.

A insegurança, a falta de estacionamentos, a falta de sinalização, são fatores que dificultam os pais em deixar os filhos, dentro do horário, nas escolas. Da mesma forma acontece na hora de pegar-los.

Aplicativos direcionados aos pais avisando-os o exato horário de que filho está na porta da escola, acordos entre a escola e os órgãos responsáveis pelo trânsito municipal, são fenômenos reais que estamos acompanhando no dia-a-dia quanto a este problema urbano que é levar e buscar os filhos à escola.

Na terra de Leonardo das Dores (Esperantina – onde há um jumento de cabeça para baixo enterrado não sabe onde) as coisas são bem diferentes quanto quem manda, quem pode e quem obedece as normas educacionais, as leis de trânsito e mesmo este antigo código de Postura.

A primeira coisa para resolver a interdição de uma rua esperantinense por parte de um escola particular, como podemos observar nestas fotos,  não é denunciar como estamos fazendo, pois o problemas está bem próximo ao Poder Legislativo e de frente ao Poder Executivo de nossa cidade.

O devido passo é atualizar o Código de Postura por quem é de obrigação – os atuais vereadores – e em segundo plano, que é o principal, fazer-lo funcionar na prática (neste caso já é obrigação do poder executivo juntamente com sua secretaria de transporte).

Estes desrespeitos tardarão acabar.

Vejamos bem a questão do capacete, os muros de terrenos baldios no centro da cidade, calçadas intrafegáveis, transporte de lixo inadequada, os famigerados carros de som em horários e lugares impróprios, estacionamentos indevidos, horários de carro de lixo trafegando, iluminação pública, praças em pedaços, teatro fechado, biblioteca inacessível, estádio com bola murcha, etc, etc e tudo isso são problemas citados no ultra passado e falido Código Municipal de Postura de Esperantina-PI.

“Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito”.

Sem comentários
  1. Maria diz

    Isso é um absurdo! Já pensou se todas as escolas particulares resolvem fazer isso também?

  2. Paula diz

    Certamente se trata de desrespeito às leis. As ruas são públicas.
    Concernente ao Código de Postura deste Município, discordo do colunista quando diz que é ultrapassado, pois não se avalia o utilidade de uma lei pela sua data de criação. Se tãosomente essa lei fosse cumprida, as coisas por aqui serão totalmente diferentes. Não concorda, caro leitor?

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