Polícia Federal está finalizando inquérito contra ex-prefeito
A Polícia Federal está finalizando o inquérito que apura o uso de máquinas do PAC pelo ex-prefeito de Esperantina Lourival Bezerra Freitas em terreno particular.
O ex-prefeito tentou ludibriar o Ministério Público Federal ao simular doação de terreno para a entidade beneficente Amare – Associação do Bem-Estar do Menor de Esperantina, após receber oficio dos dirigentes João Ribeiro de Aguiar e Johannes Skorzak (conhecido João Alemão), presidente e gerente, respectivamente, solicitando a terraplanagem de terreno público, próximo a entidade, para a prática de esportes pelas crianças e adolescentes atendidas pela entidade. O oficio foi enviado ao então prefeito em 25 de setembro de 2013 e respondido em 29 de setembro de 2013, no qual o prefeito afirma que o município não possui imóvel nas proximidades da entidade, “mas reconhecendo a importância social e a responsabilidade do trabalho desenvolvido, na condição de pessoa física e proprietário de um terreno situado ao lado da Amare, disponibiliza o uso do mesmo para tal destinação especial durante o período de dois anos”.
O ex-prefeito murou o terreno e colocou traves de futebol, no intuito de enganar o Ministério Público Federal que instaurou procedimento para investigar o uso do maquinário em desacordo com a legislação. Fotos, no entanto, mostram claramente um imenso matagal tomando conta do terreno numa demonstração inequívoca que ali nunca se praticou esporte de qualquer natureza.
Entenda o caso
Uma Pá Carregadeira e uma Retro Escavadeira, doadas pelo Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC2, foram utilizadas indevidamente pelo prefeito de Esperantina Lourival Bezerra Freitas (PSDB) na limpeza do terreno em que fica situado a residência particular do prefeito. As fotografias foram feitas no dia 04 de outubro de 2013, no horário das 10:08 as 10:10 horas, do lado Avenida Bernardo Bezerra, onde é possível visualizar todo o terreno em forma de L, da Rua Ademar de Sousa Carvalho, 360, bairro Santa Luzia, aonde reside o prefeito. O uso de bens e rendas públicas é crime tipificado no Decreto Lei 201/67 com pena prevista de 2 a 12 anos de cadeia.
Fonte: GP1