"Contas deste governo devem ser pagas até o final do mês", diz W. Dias
O próximo governador do Piauí Wellington Dias (PT), que assumira o cargo no próximo dia 1º de janeiro, está preocupado com atual situação financeira e as dívidas decorrentes do atual governador Zé Filho (PMDB), que deixará o cardo no próximo dia 31 de dezembro.
Em entrevista, o governador eleito revelou que espera que o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), o Ministério Público, o poder Judiciário e a própria Assembleia Legislativa, além dos movimentos sociais e credores, todos façam as cobranças de débitos ao Governo. “O que está programado para este mandato termina em 31 de dezembro. Virou o ano é um novo mandato. Com isso, é provável que ao auditarmos vários dos contratos existentes, muitos não poderão ser empenhados por não cumprirem o que manda a legislação. Esses nem que eu queira, não irei poder pagar”, revelou Wellington.
Por conta disso, o senador e governador eleito destaca que há uma necessidade de cobrança dos credores neste período agora. “Eu entendo e torço para que o dinheiro que ainda vai entrar em dezembro seja usado para o pagamento das coisas que o Piauí precisa”, declarou Dias.
Segundo Wellington, a perspectiva é que para este mês de dezembro a receita do Estado chegue a aproximadamente R$ 600 milhões. “Se eles tiverem este montante acredito que se priorizarem os gastos essenciais vai dar para honrarem com suas obrigações, sendo que a atual folha de pagamento do estado é algo em torno de R$ 279 milhões”, afirmou.
O petista ainda questionou aos opositores que teriam dito que a receita do estado não cresceu em 2014. “Neste ano a receita corrente líquida é de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. Esse valor, foi até um pouquinho acima do foi programado lá atrás, com isso a receita deve ter crescido 8% em relação ao ano anterior. Então não é verdade que não teve crescimento da receita, a receita cresceu junto com o Fundo de Participação o ICMS. Houve também o crescimento de outras receitas, como por exemplo o IPVA”, explicou Wellington Dias.
Em seu entendimento, Dias contesta que se o governo fez um plano par agastar R$ 6 bilhões e meio, não é justificável chegar ao final do ano nesta situação, onde o Estado não tem dinheiro paras as coisas que foram programadas.
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