Policiais civis param por tempo indeterminado
Após sucessivas tentativas de negociação com o Governo do Estado, o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) anunciou nesta quinta-feira, que a categoria irá entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação inicia nesta sexta-feira em todas as unidades da Policia Civil. A categoria, entretanto, garante a manutenção de 30% dos atendimentos, conforme estabelece a Lei 7783/89.
Com a paralisação, estão suspensos os atendimentos no Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Identificação, Delegacias e demais postos da Policia Civil. A greve abrange todo o Estado e foi acordada em Assembleia Geral realizada ainda no dia 24 de março, que definiu pela greve por tempo indeterminado, caso fracassasse as tentativas de negociação com o Governo. “A paralisação é geral. Acredito que terá adesão em massa de todos os policiais porque a categoria está muito chateada. Esperamos um ano por esse reajuste e o Governo agora quer adiar novamente”, reclamou, Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi.
O presidente do Sinpolpi frisa que a greve vem depois de esgotadas todas as tentativas de negociação com o executivo estadual. Os Policiais civis reivindicam o reajuste de 24% negociado ainda no ano passado para maio. “Foi um acordo discutido e homologado no Tribunal de Justiça, com a presença do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mas houve uma quebra de acordo por parte do Governo”, denunciou, lembrando que no dia 28 de março a categoria deflagrou uma paralisação de advertência por 72 horas como tentativa de forçar a negociação.
O secretário estadual de administração Paulo Ivan, explicou à reportagem do O Dia que o reajuste solicitado pelos policiais civis não tem como ser feito de maneira integral ao longo deste ano. “Temos boa vontade. É fato notório a situação financeira do Estado. A proposta que fizemos, foi a que está dentro da realidade que o Estado pode pagar”, argumentou, acrescentando que o Governo está aberto ao diálogo com a categoria.
Pela proposta apresentada pelo executivo estadual, o reajuste de 24% seria concedido, mas de forma escalonada: 6% em maio deste ano, 6% em novembro desse ano, 6% em maio de 2012 e os 6% restantes em novembro de 2012. “O que, ao final, daria um reajuste de 26%, com as taxas de juros incluídas”, completou Paulo Ivan. Mas a proposta foi rejeitada pelos policiais que “cruzam os braços” por tempo indeterminado. Segundo Cristiano Ribeiro, a categoria aceitaria o escalonamento do reajuste, desde que o mesmo seja feito no decorrer deste ano. “Se o parcelamento do reajuste for feito este ano, aceitamos, mas para ficar para o próximo ano, não aceitamos”, frisou Ribeiro.
Foi este tipo de segurança que o PT tanto anunciou durante as campanhas em cada estado? Aqui no DF, a polícia é paga pelo Governo Federal, e também a polícia está em greve. Não temos a quem recorrer no caso de assaltos, roubos, furtos, ameaças, etc…Só é registrada ocorrência no caso de morte.E ai, depois de morto, a única solução é enterrar! Durante os debates de campanhas, os candidatos tinham as soluções na ponta da língua. O que aconteceu com os eleitos que esqueceram destas soluções? Foram acometidos por uma onda de AMNÉSIA?