Após ter contas aprovadas pelo TCE, Lucile Moura desabafa

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) aprovou a prestação de contas da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) referente ao exercício financeiro de 2007, quando a Emgerpi era presidida por Lucile Moura. O relator da matéria foi o conselheiro Luciano Nunes, que votou contra, mas foi vencido. Ao todo, quatro conselheiros votaram pela aprovação das contas e dois foram contrários.

O material analisado pelo TCE comprovou a realização de obras, aplicação de recursos para pagamento de pessoal e cumprimento de acordos coletivos. Apesar da aprovação, a gestora terá de pagar uma multa, que revisada gira em torno de R$ 500, por conta de pagamento de passagens aéreas em benefício de um grupo artístico que se apresentou fora do Piauí naquele ano.

Lucile Moura deixou a Emgerpi em julho de 2009, após denúncias de irregularidades como contratação de servidores fantasmas e licitações fraudulentas. As acusações deram origem à investigação da Polícia Federal.

“Diante de tantas coisas ditas e reditas, ter as contas aprovadas é muito importante; 2007 era primeiro ano da Emgerpi. Os técnicos do TCE fizeram um trabalho bastante detalhado, minucioso. Passaram bastante tempo lá dentro, foram rigorosos”, comentou Lucile Moura. “Essas denúncias de desvio, de uso da máquina… como eu sempre disse, o que fizemos muito foi obra. Nada disso era direcionada politicamente; sempre tivemos como foco o desenvolvimento do Piauí”, acrescentou a ex-gestora.

Hoje superintendente de obras do Governo do Estado, Lucile assegura que o Tribunal lhe garantiu totais oportunidades de oferecer “contraprovas” após de toda a atenção da mídia sobre o caso. “É um relatório semelhante aos de 2008 e 2009. Ficamos sempre em contato com o Tribunal para dar bastante transparência. A Emgerpi é como qualquer órgão passível de ser avaliado. A Emgerpi teve uma atuação muito positiva isso fez a Emgerpi aparecer e gerou muito falatório”, comentou Lucile Moura. A ex-gestora da Emgerpi disse ainda que a decisão do Tribunal era esperada.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.