Analfabetismo funcional, uma peste silenciosa…
…que nos rodeia estarrecedoramente.
Informações do IBGE demonstram que 20% da população brasileira convivem com este mal.
No Piauí esta porcentagem aumenta chegando a quase 860 mil pessoas (de 25 a 30%).
Apenas 25% de nossos irmãos brasileiros são plenamente alfabetizados. Uma faixa de 55%, aproximadamente, dos que terminam o Segundo Ciclo (antiga 4ª Série e atual 5º Ano) são analfabetos funcionais.
De 25 a 30% dos que terminam o Quarto Ciclo (antiga 8ª Série e atual 9º Ano) também não sabem interpretar corretamente um simples texto ou fazer uma conta básica.
Sem nenhum tipo de preconceito, hihihihi, ou tabu devo dizer que em Esperantina uma faixa de 8 a 10% dos que terminam o Terceiro Grau (Graduação-Ensino Superior) são ANALFABETOS FUNCIONAIS.
Falar, ler, disseminar, analisar com sua própria cachola (kbeça) é uma tarefa das mais difíceis para tais seres.
Cidade pequena é assim, não estou me referindo a precariedade do estudo, e sim da fácil influencia das instituições sociais (partidos políticos, igreja, botequins, rodas de teatro, quero dizer, de cachaça e até mesmo do seio familiar para opiniões muitas das vezes sem a devida análise dos fatos que vão além do Espaço Geográfico em que vivemos.
Somos mais do que Esperantinenses, somos globais e é por este motivo que o silêncio do analfabetismo nos atinge por vivermos não só na Terra do Longá, mas na terra do atraso pensante.