Produtores de peixe de Esperantina querem a garantia da compra do produto pela CONAB

O município de Esperantina vai atravessar um grande problema nos próximos dois meses, quando os produtores de peixe terão pronto para o comércio cerca de 800 mil quilos de peixe e temem não conseguir vender toda a produção sem registrar perdas no setor.

 

O alerta foi dado pelo prefeito de Esperantina, Chico Antonio durante a reunião dos prefeitos municipais do território dos cocais com técnicos dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), neste sábado, 27. De acordo com o prefeito, o município começa a se destacar como um dos maiores produtores de peixe em cativeiro no Piauí, mas a desorganização da cadeia entre produção e o comércio ainda carece de investimentos por parte do governo estadual e federal. Chico Antonio aponta como uma das saídas a compra do peixe pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) para distribuição para população.

 

“Nossa preocupação é porque o peixe é um produto que não pode esperar, tem que ser vendido logo, pois a água começa a faltar nos açudes. O que precisamos agora é que a CONAB e o MDA nos apresentem as condições e nos ajudem a escoar a produção, evitando que o piscicultor tenha prejuízo”, disse.

 

A Prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, e os produtores de peixe de Esperantina pretendem realizar, no ano que vem um festival do peixe, uma grande feira cultural e de exposição de novas tecnologias na produção do pescado. Segundo os organizadores, o objetivo é organizar cada vez mais o setor e destacar o território dos cocais como grande produtor de peixe no Estado.

 

Os técnicos Anderson Brito Pereira (MTE) e Inácio Wtanabe (MDA) sugeriram que os municípios façam projetos em conjunto o que facilita a aquisição, o transporte e a logística de distribuição dos alimentos, como peixe e outros.

 

Sem comentários
  1. Anônimo diz

    Carissimos produtores de pescado, vcs reclamam da grande oferta de peixe e de vendas em baixa, mas não lembram que baixando o preço do peixe mais pessoas irão consumir pescado.

  2. Anônimo diz

    Então, se existe aumento no produto, porque não facilitam nos preços para que a populaçao tenha acesso? A não ser que tal investimento não seja direcionado tambem para a grande massa piauiense, mas tão somente ao exterior como se nota na matéria. Não seria bem melhor se o maior consumidor fôsse aqueles que produzem? Ou seja, os empregados, os filhos, os amigos e os conhecidos dos criadores de peixes do Piauí? A saída é baixar os preços e vender mais. Atualmente o kilo do peixe criado em cativeiro é de R$ 8,00 (oito reais) e eles não vendem de pedaços, só inteiro.

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