Por Carlos Araújo
Um dos critérios considerados importantes para a melhor qualidade do ensino ofertado na Rede Municipal de Ensino de Esperantina é a merenda que os quase 8.000 alunos recebem diariamente nas mais de 50 escolas municipais.
As merendeiras das escolas preparam cada dia uma refeição balanceada de acordo com o cardápio elaborado pela nutricionista Rafaela.
Segundo a mesma, a merenda contém quantidades de nutrientes importantes para a alimentação diária levando-se em consideração a idade dos alunos e principalmente por serem produtos oriundos da agricultura familiar. A prefeitura também investe em qualificação dos servidores que trabalham neste setor. Este ano as merendeiras participaram de treinamento visando melhor aproveitamento dos alimentos que compõem a merenda escolar municipal e a higiene com os produtos.
Ofertar uma merenda de qualidade nas escolas é o que o prefeito Francisco Antônio pede e não importa se é na cidade ou no interior. “É nossa obrigação e queremos que nossos alunos sintam-se bem e gostem da escola”, afirma Vilma Carvalho Amorim, Secretária Municipal de Educação.
Compra direta da agricultura familiar
A Secretaria Municipal de Educação adquire produtos diretos da agricultura familiar, visando o fomento deste setor. “Temos uma lei federal que nos informa que devemos adquirir no mínimo 30% dos recursos do PNAE com a compra direta do produtor rural, através de chamada pública” disse Vilma Amorim.
De acordo com nutricionista da secretaria municipal de educação Rafaela:
“No ano passado eram apenas cinco agricultores que forneciam estes alimentos, hoje já são 40 produtores cadastrados”, Assegurou a mesma.
Estes produtores estiveram reunidos ontem segunda-feira (26) com a secretária municipal de Educação Vilma Amorim e com a comissão responsável pela compra dos produtos.
O objetivo foi definir os valores dos produtos da agricultura familiar utilizados na merenda escolar.
O município está comprando dos agricultores cheiro verde, melancia, maxixe, quiabo, galinha caipira, mesocarpo do babaçu, azeite de babaçu e mel de abelha, mamão, feijão verde, abóbora, macaxeira e outros.
Na reunião ficou definido que os preços a ser adotado nas compras desses produtos pela prefeitura são os mesmos com que os agricultores comercializam em suas vendas para a CONAB e SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural).