Bancada da Veja e sua oposição na CPMI do Cachoeira

Por Mauro Sampaio

A bancada da Veja é “liderada” na CPMI do Cachoeira pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e pelo senador Pedro Taques (PDT-MT). Mexer com a revista seria o mesmo que mexer com a liberdade de imprensa, que deve, segundo o corporativismo do meio, estar acima da lei.

O “ingênuo” diretor da sucursal em Brasília, Policarpo Jr., relaciona-se com Carlinhos Cachoeira há dez anos. A Polícia Federal interceptou na Operação Monte Carlo centenas de conversas do jornalista com o contraventor ou seus auxiliares na bandidagem.

A “ingênua” Veja não sabia que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) fazia parte da organização investigada e transformou-o no rei da cocada da ética e da moralidade em suas páginas amarelas.

O problema é que do outro lado, gera desconfiança quem quer passar a limpo essa história. O líder da oposição à revista é o senador Fernando Collor (PTB-AL). O alagoano foi lançado candidato a Presidente da República em 1989 como o “caçador de marajás”. Capa de Veja. O impeachment em 1992 detonou a relação.

E no PT ainda tem o desastroso deputado Cândido Vaccarezza (SP), que envia mensagens por celular ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), comunicando-lhe um acerto partidário para blindá-lo.

Está em falta no mercado rabo preso com a verdade e com a seriedade.

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