“Era meu trabalho. Teria que morrer”, diz acusado de matar Décio Sá


Jornalista assassinado Décio Sá
Jornalista assassinado Décio Sá

Jhonatan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, morto a tiros em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, no último dia 23 de abril afirmou: “Era o meu trabalho. Ele era um fuxiqueiro, metia o nariz em todo o lugar. Ele estava prejudicando muita gente e teria que morrer”.

O criminoso foi preso no dia 5 de junho durante uma operação de combate ao tráfico de drogas e, posteriormente, a polícia confirmou ser Jhonatan de Sousa Silva o autor dos disparos que mataram Décio Sá.

Desde esta data, o criminoso está preso. No último dia 3 de julho, a polícia realizou, com a presença do assassino, a reconstituição do crime.

Na entrevista, Jhonatan de Sousa Silva não demonstra nenhum tipo de remorso e confirma ser pistoleiro desde os catorze anos. Segundo a polícia, mais de quarenta pessoas já foram mortas pelo assassino. Jhonatan contou detalhes sobre o crime. “Eu entrei, ele estava sentado falando ao telefone, aí eu arranquei a pistola e ele tentou correr e eu atirei nele. Ele disse ‘Ei moço, ei moço’. Foi só o que ele disse”, completa.

Questionado sobre o porquê não escondeu o rosto no dia do assassinato do jornalista Décio Sá, Jhonatan afirmou que achava “que não ia dar em nada”. “Eu não escondi meu rosto porque eu achava que não ia dar em nada. Eu não sabia que ele era um jornalista, eu achava que ia ser igual ao do Fábio Brasil. Aí eu fugi, subi na garupa da moto, vi uma viatura e pedi pra ele encostar. Subi o morro, troquei de camisa, enterrei a pistola”.

Jhonatan de Sousa Silva garantiu que não sente nenhum tipo de remorso por ter assassinado o jornalista Décio Sá e que não se considera um monstro. “Sem peso na consciência. Eu não me descreveria um monstro. Não sou uma pessoa violenta”.

Sem saber a conta exata de homicídios, o frio assassino disse que se soubesse que Décio Sá era jornalista, teria pedido mais do que R$ 100 mil. “Não sei o tanto exato. Eu já perdi [as contas dos assassinatos]. Se eles tivessem dito quem ele era, o preço seria outro e o dinheiro tinha que sair”.

Fonte: Imirante

 


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