Águas de sete municípios do PI são consideradas impróprias para o consumo

Uma pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) alerta sobre a qualidade inadequada das águas de Teresina e mais seis cidades piauienses. Segundo o estudo, intitulado “Análise química e microbiológica de águas de sete municípios do Estado do Piauí”, o líquido é considerado impróprio para o consumo humano.

O trabalho é coordenado pelo Prof. Dr. Edmilson Miranda de Moura, do programa de Pós-Graduação em Química da UFPI, teve como objetivo principal, avaliar a qualidade das águas subterrâneas e superficial fornecidas para a população de alguns municípios do Estado do Piauí e alertar aos órgãos competentes da necessidade de tratamento adequado das mesmas antes de submeter à população.

Os pesquisadores fizeram o monitoramento da qualidade das águas analisadas através de parâmetros físicos (temperatura, turbidez e sólidos totais dissolvidos), químicos (concentrações de: sódio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário, vanádio, molibdênio, ferro, alumínio, nitrato, nitrito, amônia, alcalinidade e pH) e microbiológicos (coliformes totais e Escherichia Coli).

De acordo com a pesquisa, algo em torno de 70% das amostras coletadas no município de Teresina apresentaram pelo menos um dos parâmetros analisados fora dos padrões de potabilidade exigido pelas legislações vigentes. Esse número é mais assustador quando se refere às amostras coletadas nos outros municípios, pois algo em torno de 85% das amostras analisadas apresentaram-se inadequadas para o consumo humano.

Segundo o coordenador da pesquisa, um relatório contendo os principais resultados da pesquisa será repassado para os presidentes da Agespisa, da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e da Assembleia Legislativa e também para o secretário das cidades. Espera-se que essas autoridades tomem providências no sentido de resolver esses problemas, pois o consumo de águas fora dos padrões de potabilidade exigidos pela legislação vigente pode causar sérios problemas para a saúde daqueles que as consumem.

Fonte: UFPI

 

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