Será que terá compra e venda de votos este ano em Esperantina?
Por Macelino Keliton
Esta pergunta pode zoar como perigosa, mas não é. É rotineira Brasil afora, em Esperantina não poderia ser diferente.
O que somos é resultado de nosso passado. Costumes, heranças, valores (ou não) fazem de nós (pessoas e instituições) meros continuadores de um passado não muito longínquo, seja bom ou ruim.
Não quero dizer com isso que o que fazemos de errado é aceitável por conta de ser apenas uma herança que ‘devemos’ passar a diante.
O que é certo, sim, devemos dar continuidade. Mais o que é errado, ou não muito politicamente correto, deve ser banido.
E é por isso que a prática da compra e venda de votos é considerada crime. Este crime é apenas um de muitos. Mais os outros tipos de crime eleitoral vamos deixar para outro momento.
Por enquanto iremos tratar de compra (corrupto) e venda (corrompido). Mais especificamente falando em nossa cidade.
Algum político partidário já foi condenado, em Esperantina, por compra de votos? Para falar a verdade, não lembro.
E algum eleitor já foi para trás das grades por venda de votos? Também não lembro.
E espero que continue dessa forma.
Já aconteceu compra de votos em nossa cidade? Acho que ninguém pode afirmar, até porque o grande problema não é dizer se houve ou haverá compra e venda de votos.
Como o próprio Ministério Público Federal afirma, o difícil não é ter compra e venda de votos, o difícil é comprovar se houve ou haverá esta prática criminosa no sei da política partidária do Brasil, de Esperantina.
Muito se fala que as campanhas eleitorais, a cada ano, se tornam mais caras, super negócios financeiros.
A Justiça eleitoral determinou a cada candidato a gestor municipal um teto limite para gastos com esta campanha. Também determinou que apenas pessoas civis podem patrocinar tais campanhas, ou seja, empresas não podem mais investir em certas coligações políticas.
Por um lado é bom, no entanto, acho que até o setor público deveria deixar de patrocinar estes partidos políticos.
Pelo contrário, estes discursos e junções (aproximações) de pessoas fazem nos lembrar de campanhas de outrora onde pessoas se deram bem nas urnas sem mesmo ter um serviço prestado à sociedade ou mesmo aberto a boca para ‘pedir’ votos.
Mesmo assim devemos está atentos, nestes últimos 05 dias de campanha municipal em Esperantina, para darmos um basta nesta suposta prática antidemocrática que só serve para atrasar ainda mais o desenvolvimento de uma cidade, além do mais serve para aleijar o processo eleitoral na qual está muito manchado exatamente por pessoas que usa dessas práticas ilícitas para se dar bem no mundo da política.
“Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la” (Voltaire).
Acredito que em Esperantina e também em outros municípios, há esse problema de compra de votos, mas se a pessoa não tiver provas é melhor ficar calado, vejo a compra de votos como um regresso a sociedade, o voto não tem preço, e vejo também o analfabetismo político como um vilão em nossa sociedade, que se diz democrata, justamente por que a própria população, da qual diz querer um pais justo e melhor, apoia corruptos e demagogos, então certamente o povo se torna o tanto em parte sem generalizar, contraditório !.