Na manhã deste sábado (03), o município de Ilha Grande parou diante da prisão do menor B.S.O, de 16 anos, que foi preso em sua residência, por volta das 5h da manhã, e confessou a morte de Talia dos Anjos, ocorrida no dia 02 de julho. Uma equipe composta pela Polícia Civíl, Polícia Militar e estiveram nas primeiras horas da manhã de hoje cumprindo mandados de busca e apreensão em Ilha Grande. Familiares e amigos ficaram chocados com o resultado das investigações. “Ele era de dentro de casa, era amigo de Talia e de todos lá de casa desde os 10 anos de idade. Jamais imaginei que poderia ter sido ele”, desabafou Euzite, mãe de Talia, em entrevista a TV e Portal Costa Norte.
A mãe desconhecia que a filha tivesse algum relacionamento amoroso com o menor e disse ainda que o menor foi em sua casa no dia seguinte ao crime e lhe contou que tinha falado com Talia, no Santuário, na noite do ocorrido.
delegado Rodrigo Moreira e a Delegada Maria de Jesus Bastos, que está à frente das investigações, informaram que em depoimento o menor disse matou Talia por que ela tinha contado para ele que estava grávida, mas não deram detalhes sobre o depoimento e nem sobre a investigação. Mas que até o final do dia irão esclarecer os fatos em uma entrevista coletiva. O menor informou à polícia que a arma do crime não foi uma faca, o delegado disse que possivelmente tenha sido um estilete. O comerciante que teria vendido o objeto para o menor também irá prestar depoimento ainda hoje.
Além do menor, foram presos também na manhã de hoje, o pai do acusado do crime, José Alselmo, que é funcionário da Prefeitura Municipal de Ilha Grande e Carlos Augusto, de 19 anos, que trabalha na Câmara Municipal. Segundo informações de parentes, Carlos Augusto comprou o celular de Talia por R$ 40,00 ainda na noite do crime, sem saber do ocorrido. No dia seguinte, devolveu o aparelho ao menor, depois de saber acontecido e associar o celular a vitima. O rapaz não informou a polícia sobre o fato. Mas o delegado Rodrigo Moreira informou que a prisão do pai do menor e de Carlos Augusto, serão revogadas, já que foi constatado em depoimento, que ambos não tiveram envolvimento no crime.