Justiça obriga prefeito de Porto a devolver recursos desviados da educação
A justiça expediu duas decisões obrigando o prefeito Dó Bacelar (PP) a apresentar um cronograma para pagar os salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2012 e dezembro de 2016 aos servidores da educação de Porto Piauí.
Nos dois casos foram comprovados que o gestor desviou os recursos para outras finalidades, deixando os trabalhadores sem receber seus direitos. O Juiz Ulysses Gonçalves decidiu, inclusive, empenhar bens materiais de Dó Bacelar para tentar recuperar parte do que foi subtraído.
Em 2012 o prefeito desviou os recursos para contas de laranjas, apontados como secretários de educação, contabilidade, motorista, assessores e outros membros de sua administração.
Sobre dezembro do ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) realizou uma auditoria e descobriu que havia ficado mais 720 mil reais empenhados para ser repassado aos trabalhadores. Porém, Dó Bacelar usou parte dos recursos em outras ações, deixando mais uma vez os servidores na mão.
Diante decisões judiciais, o sindicato dos servidores convocou os filiados para uma assembleia geral marcada para a tarde desta quinta-feira (24). Os servidores devem defender o ressarcimento dos salários que foram desviados ao longo desses anos.