Cientista político analisa as implicações da escolha do vice na chapa de W.Dias

O professor ressalta o fato que é dito por diversos políticos que não será possível, numa mesma chapa, dois nomes dum mesmo partido aos cargos de vice-governador e senador.

O professor doutor em Ciência Política Cléber de Deus, fez uma análise nesta quinta-feira (15/02) da sucessão estadual no Piauí este ano. Ele avaliou o cenário como “peculiar” e “embaraçoso”, principalmente por conta da escolha do cargo de vice-governador na chapa majoritária encabeçada por Wellington Dias (PT).

NOVO CONTEXTO

O cientista político frisa que em tal contexto, a situação muda e a composição para a chata majoritária ganha contorno diferente. “Segundo inúmeras especulações, há uma chapa montada: Wellington Dias (PT), governador e Themístocles Filho (PMDB) vice-governador. Uma vaga ao senado seria do ‘governador de fato’ (Ciro Nogueira – Progressistas) e a substituição na Presidência da Alepi se daria pelo deputado estadual Júlio Arcoverde (Progressistas) porta-voz do ‘governador’ Ciro Nogueira. Mesmo sendo um raciocínio hipotético, também, não é destituído de total sentido”.

Até à virada do ano, o nome que com maiores chances de figurar na chapa de Wellington era o da vice-governadora Margarete Coelho. Mas a posição hoje é de Themístocles, conforme o Palácio de Karnak já deixou vazar para algumas lideranças da base.

O governador Wellington Dias tem trabalhado para que cada grande partido da base indique um candidato majoritário. Por essa estratégia, ele sai como candidato à reeleição, pelo PT, e o senador Ciro Nogueira concorre a um novo mandato na cota do Progressistas.

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