Jovem sofre esmagamento de crânio após ser agredido dentro de escola

Segundo o HUT, o jovem passou por duas cirurgias no crânio devido ao traumatismo craniano.

Um jovem de 15 anos teve o crânio parcialmente esmagado após ser violentamente agredido dentro da sala de aula na Unidade Escolar Urbano de Sousa Martins, no município de Timon, localizado na região metropolitana de Teresina. Segundo informações da família da vítima, o crime aconteceu na última sexta-feira (24).

De acordo com o relato de Michele Santos, tia do adolescente, a vítima estava assistindo aula quando outro estudante começou a insultá-lo com palavras de baixo calão. “A professora estava dentro da sala quando ele começou a xingar meu sobrinho. Ele só disse para não xingar a mãe dele, e quando virou as costas esse outro rapaz começou a agredir ele com socos e chutes”, conta a tia.

Segundo ela, a agressão durou vários minutos e foi interrompida por um dos funcionários.. “Ele viu que o agressor ia matá-lo, e só assim separou os dois. A professora saiu correndo da sala de aula e a diretora mandou todos os alunos da classe irem embora”, diz.

Após as agressões, a vítima teria permanecido dentro da escola esperando pelo irmão por mais três horas, sem receber atendimento médico, e só foi liberada às 17h20, horário em que as aulas acabaram. “Ele ficou esperando o irmão porque tinha medo de sair da escola e ser agredido de novo”, afirma. Ao chegar em casa, o adolescente relatou para os pais o ocorrido e se queixou de dores muito fortes na cabeça. “Quando chegou em casa ele começou a gritar que a cabeça estava doendo muito, desmaiou e até agora não acordou mais”, relata.

O jovem foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento de Timon, onde recebeu os primeiros socorros, e depois foi transferido em estado gravíssimo para o Hospital de Urgências de Teresina. A vítima está internada na UTI e permanece em coma induzido. Segundo o HUT, o jovem passou por duas cirurgias no crânio devido ao traumatismo craniano.

A família denuncia negligência por parte da escola e registrou um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes de Timon no mesmo dia do crime. “Nós esperamos que a Justiça seja feita. A direção não fez nada, só falou para ele lavar a cabeça no bebedouro. Essa escola já teve vários casos de agressões”, denuncia a tia do adolescente agredido.

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