Ministro diz que problema da Eletrobrás PI é de comunicação, não estrutural

edson lobaoO ministro das Minas e Energia, Edson Lobão (PMDB), manifestou perante quase toda a bancada piauiense a solução para as reclamações de populares transmitidas a ele e aos seus técnicos pelos parlamentares presentes. Para o ministro, investimentos para aplacar os péssimos serviços da Eletrobrás Piauí existem, o que está acontecendo é que a população não está sendo informada destes investimentos e da evolução das melhorias a ponto de se convencer.

“Estamos perdendo a batalha da comunicação”, disse, para perplexidade de alguns parlamentares. O ministro aproveitava um gancho do deputado Assis Carvalho (PT). O petista havia defendido que a evolução da Eletrobrás é visível, mas a população precisa ser conscientizada disso. O ministro chegou a agradecer a intervenção do petista elogiando a melhoria da Eletrobrás no Estado.

O coordenador da bancada pelo Piauí, Jesus Rodrigues (PT), cobrou ao ministro uma explicação mais convincente. Segundo ele, não seria possível sair de mais uma reunião com a cúpula do Ministério das Minas e Energia sem uma explicação sólida para repassar à população piauiense. O ministro, por sua vez, já havia deixado claro que a Eletrobrás foi a sexta empresa do ramo em termos de desempenho no último ano e que há uma evolução na expansão dos pontos de energia previsto para o estado.

“De 150 mil pontos de energia, foram ligados 140 mil. Falta o quê? 10 mil? Então, há uma evolução”, argumentou. “A Cepisa está entre as empresas que mais melhoraram em 2012. É a sexta em termos de melhoria”, reforçou. Outro a apoiar a evolução da Eletrobrás foi a senador Wellington Dias, líder do PT no Senado Federal. Para o senador, houve sim uma evolução quando a Eletrobrás passou a gerenciar o sistema elétrico em território piauiense.

O senador, no entanto, cobrou uma solução para universalizar o Programa Luz Para Todos, cuja meta para implantação no Piauí era dezembro de 2008, mas que até agora não foi universalizado. “Ministro com cerca de R$ 200 milhões, R$ 300 milhões é possível fazer todas as ligações”, cobrou.

Edison Lobão explicou que o programa, que tinha data limite até de dezembro de 2008, teve sucessivas prorrogações por conta da sua atuação junto ao Palácio do Planalto. “Eu sempre ia lá e pedia a prorrogação”, contou. “Mas sabe quanto esse programa vai terminar? Me digam. Sabe quando? Nunca”, disse, usando seus dotes retóricos. “Isso porque sempre existirão novas demandas”, finalizou, passando a ideia de um pedido implícito de paciência aos parlamentares.

PortalAZ

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