Casamento entre homens crescem 325% e entre homem e mulher caem 25,57%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que no Piauí, de 2013 a 2018, houve redução de 25% no número de casamentos entre cônjuges de sexos diferentes no Piauí.
As uniões matrimoniais entre cônjuges de sexos diferentes oficializadas em 2018, no Piauí, reduziram em cerca de 25,57% se comparado a 2013.
Segundo o IBGE, a tendência de redução na quantidade de casamentos entre pessoas de sexos distintos também é observada no Brasil, onde o número está em queda desde 2015. Com a diminuição, a quantidade de matrimônios no país em 2018 (1.048.777) foi quase a mesma registrada em 2013 (1.093.947).
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo aumentaram 87,5% no Piauí
Entre 2013 e 2018, o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo aumentou 87,5% no Piauí. Se compararmos apenas entre os cônjuges do sexo masculino, o crescimento foi ainda maior: 142,86%. Ainda assim, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo representam apenas 0,45% do total de matrimônios oficializados em 2018, no Piauí.
Ao analisar os casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados em todos os anos do intervalo de 2013 a 2018, observa-se que houve um crescimento significativo entre 2017 e 2018. Entre os cônjuges do sexo masculino, o aumento foi de 325%. No mesmo período, houve crescimento de 55,56% no número de casamentos nos quais os cônjuges eram do sexo feminino.
O número de divorciados que voltou a casar em 2018, no Piauí, cresceu em ambos os sexos (211,18% entre os homens e 324,57% entre as mulheres) na comparação com 2008. O mesmo ocorreu com os viúvos, com um aumento de 25% para os homens e 75,51% para as mulheres.
De modo inversamente proporcional, diminuiu o número de solteiros que assumiram o compromisso matrimonial (-17,05% entre os homens e -14,47% entre as mulheres) – apesar destes ainda serem maioria entre os que casaram.
A taxa geral de divórcios concedidos no Piauí em 2018 é de 0,9%, a menor do Brasil. O valor do Estado ficou bem abaixo da média do país, que é de 2,6%. A menor taxa por região foi no Nordeste (1,9%), seguido do Norte (2,2%), Sul (2,4%), Centro-Oeste (2,6%) e Sudeste (3,1%). No Nordeste, apenas o Alagoas possui taxa superior ao do Brasil, sendo de 3,2%. Enquanto no Sul, somente Minas Gerais apresenta valor abaixo da média nacional, com 2,4%.