Batalha é o primeiro município do Piauí a registrar um caso da varíola dos macacos
O Piauí confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos no estado. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (04), pelo superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), Herlon Guimarães, durante coletiva de imprensa.
O diagnosticado tem 46 anos e mora no município de Batalha. Ele já recebeu alta médica e pessoas que tiveram contato com ele já saíram do isolamento.
“O estado do Piauí tem hoje seis casos suspeitos e nesta quinta-feira tivemos a liberação de um dos exames que confirma a presença da varíola do macaco no Piauí. O paciente do sexo masculino, tem 46 anos, da cidade de Batalha, teve contato com pessoas do estrangeiro, por conta disso, esse vínculo epidemiológico dele foi criado como protocolo que a gente faz e ele apresentou toda sintomatologia como febre, dor muscular, dor de cabeça e lesões na pele”, declarou Herlon Guimarães.
Sesapi investiga seis casos suspeitos
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está investigando seis casos suspeitos de Monkeypox (varíola dos macacos) no Piauí. No Brasil os casos confirmados passam de mil. Preocupada com o avanço da doença no país a Sesapi alerta à população piauiense sobre os cuidados para evitar o contágio.
A principal característica da monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza. A transmissão pode acontecer de forma direta e indireta por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados.
“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox , a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, explica o superintende.
Cuidados para evitar o contágio
Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.
“A vigilância e identificação dos casos são essenciais para cortar o ciclo de transmissão da doença. Por isso a Sesapi alerta que qualquer pessoa, que esteja com estes sintomas, que procure uma unidade de saúde, de seu município, para que as equipes de vigilância possam está fazendo a retirada dos materiais para analises. Nossos núcleos de vigilância estão atentos 24 horas e atentos aos casos que possam está dando entrada em nossos hospitais”, disse Herlon Guimarães.
Para indivíduos com Monkeypox, as precauções de isolamento, seja em estabelecimentos de saúde ou no domicílio, devem ser mantidas até que todas as lesões tenham sido resolvidas e uma nova camada de pele tenha se formado. As orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde é que estes pacientes fiquem em isolados por pelo menos 21 dias.