Por que a poliomielite voltou a preocupar o Brasil? Conheça a doença e como se prevenir
Nos últimos anos, algumas doenças erradicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) voltaram a assustar o país devido às baixas taxas de vacinação. Uma delas é a poliomielite, conhecida como paralisia infantil e uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. A doença contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, o polivírus, pode infectar crianças e adultos.
Com a taxa de imunização em queda, o Ministério da Saúde realizou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite entre os dias 8 de agosto e 30 de setembro e com a baixa adesão chegou a ser prorrogada. O ministério objetiva vacinar pelo menos 95% de um universo de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no Brasil. Atualmente, a taxa de cobertura vacinal contra a poliomielite está em torno de 60%.
Conforme informações do Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes da Poliomielite são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, além de vômito, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até meningite. Já na forma mais grave instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, membros inferiores.
O contágio da poliomielite acontece por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Os membros inferiores são os mais atingidos nos casos graves da doença. O contágio da doença também acontece com o contato direto com objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes, ou pela via oral-oral (gotículas de secreção ao falar, tossir ou espirrar).
De acordo com o Ministério da Saúde, a única forma de prevenção da doença é a vacinação. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também por meio das campanhas anuais.