Themístocles deixa presidência da Alepi após 17 anos; deputados se preparam para eleger novo líder

Themistocles Filho

Os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) se preparam para eleger o próximo presidente da Casa para a 20ª legislatura e a nova composição da Mesa Diretora. O atual presidente, deputado Themístocles Filho (MDB), foi eleito vice-governador do Piauí na chapa encabeçada por Rafael Fonteles (PT) e deixará o cargo após 17 anos. Informações ClubeNews.

Embora as discussões estejam previstas para iniciar formalmente após o segundo turno das eleições, marcado para o dia 30 de outubro, os parlamentares já se movimentam nos bastidores para definir o próximo líder da Casa. O foco, agora, será o pleito nacional com a disputa entre os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela presidência do Brasil.

O regimento interno da Alepi define a data da posse dos deputados, marcada para o dia 1º de fevereiro de 2023, como o dia para a definição do presidente, vice-presidentes e secretários. Os votos são depositados em uma urna dentro do Plenário, durante sessão especial, e uma comissão julgadora é indicada para a contagem dos votos.

Ao longo da atual legislatura, a composição da Mesa sofreu alterações com a saída de Flora Izabel (PT) do posto de 1ª vice-presidente. Em 2021, ela foi eleita conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e renunciou ao mandato na Assembleia Legislativa.

Renovação

Esta será a primeira vez que a Assembleia Legislativa elegerá um novo presidente após 17 anos. O atual presidente, deputado Themístocles Filho, detém o posto desde 2005, sucedendo o deputado Kleber Eulálio (MDB). Themístocles ocupa uma vaga no parlamento desde 1986.

Com isso, os partidos MDB e PT – que têm as maiores bancadas da Alepi, com nove e 12 deputados, respectivamente – já entraram na disputa pela cadeira de presidente.

Apesar de o PT ainda não ter definido seu postulante ao cargo, o MDB já conta com pelo dois nomes interessados: Georgiano Neto e Severo Eulálio.

Todavia, é preciso que a legenda emedebista procure conciliar seus membros e unificar forças para a disputa, escolhendo apenas um representante para o pleito.

Bloco decisivo

Os partidos de oposição serão decisivos nesse processo. O Progressistas, que possui sete parlamentares, e o Republicanos, com apenas um deputado, não irão concorrer e buscam um nome para apoiar.

A estratégia é que as duas legendas votem unânimes em um candidato. Juntas, as duas siglas somam oito votos e podem definir a eleição com ampla maioria. O grupo será o alvo dos pretensos candidatos, que buscam unir forças.

Atual composição

Themístocles Filho (MDB) – Presidente

Franzé Silva (PT) – 1º vice-presidente

Coronel Carlos Augusto (MDB) – 2º vice-presidente

Evaldo Gomes (Solidariedade) – 3º vice-presidente

Lucy Soares (Progressistas) – 4º vice-presidente

Júlio Arcoverde (Progressistas) – 1º secretário

Gustavo Neiva (Progressistas) – 2º secretário

Francisco Limma (PT) – 3º secretário

Oliveira Neto (PT) – 4 º secretário

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