Piauiense é presa após chamar vendedor de “macaco” na Bahia
A teresinense Lia Raquel Soares Regis, de 44 anos, que estava em um bloco de carnaval na terça-feira (21), no circuito Dodô, em Salvador, na Bahia e foi presa após ser acusada de chamar um vendedor ambulante de ‘macaco’ ela é personal trainer. Lia será levada à audiência de custódia nesta quinta-feira, 23.
Segundo a assessoria da Polícia Civil da Bahia, a personal foi presa por injúria racial. O auto de prisão em flagrante foi lavrado no Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (SERVVIR), localizado no Shopping Barra.
A turista chamou o vendedor ambulante identificado como Edielson de Sousa Gomes, de “macaco”. “A mulher foi apresentada por investigadores do Posto Policial Integrado (PPI) logo após as ofensas”, explicou a titular da Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid), delegada Ana Cristina de Carvalho, que estava de plantão no momento do flagrante.
Desde janeiro, a Lei 14.532, de 2023, tipifica como crime de racismo a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.