Nesta terça-feira (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apontou que a tarifa média de energia elétrica no Brasil deve sofrer um aumento de 6,9% este ano. A região Norte apresenta o maior percentual de crescimento, com 17,6%.
De acordo com a Aneel, o Nordeste aparece em segundo (7,9%), seguindo do Centro-Oeste (6,5%), Sudeste (5,7%) e o Sul (4,5%). O reajuste é feito todos os anos, no aniversário de concessão da distribuidora local. A taxa leva em conta a transmissão da energia, geração, custos das políticas públicas da área e a distribuição.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse que os encargos do setor estavam desde 2015, maiores que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços- Mercado (IGP-M).
Conforme a Agência, R$ 34,4 bilhões é o total de subsídios para a área, sendo R$ 13, 3 bilhões da Conta Consumo de Combustíveis, R$ 8,2 bilhões de fontes renováveis, e R$ 4,7 bilhões da tarifa social de energia, quando a população vulnerável paga um valor abaixo.
Sandoval Feitosa informou que a bandeira verde deve atuar em 2023, sem cobrança adicional. A taxa é posta quando o volume dos reservatórios estão em boas condições, e não é necessário usar termelétricas.