Falta de policiais faz criminalidade aumentar no interior do Piauí

policia militar
Foto: Reprodução

O número reduzido de policiais nas delegacias, há muito tempo, tem sido uma das principais reclamações da categoria. Com um déficit de cerca de 1500 homens, a falta de pessoal reflete principalmente no alto número de ocorrências no interior do Estado, que sofreu uma alta significativa nos últimos anos.

Hoje, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Cristiano Ribeiro, existem cidades que não possuem nenhum policial na delegacia, outras possuem apenas um, como José de Freitas, que fica na região da Grande Teresina. “Como José de Freitas, existem muitas no Piauí. Eu fico me perguntando o que um policial sozinho irá fazer pela segurança de uma cidade inteira. Em Bom Jesus, por exemplo, que fica em uma região fronteiriça e possui um número grande de ocorrências, o efetivo deixa muito a desejar”, pontou.

“Nós percebemos que o crack e o tráfico de drogas também chegaram a essas cidades do interior do Piauí, o que também contribui para o aumento da criminalidade”, argumentou o presidente do Sinpolpi.

Ele explica que em Teresina não é muito diferente. A atuação dos policiais da capital foi facilitada nos últimos meses, após ser tirada das delegacias a custódia de presos, mas o número do efetivo continua abaixo do ideal.

“Agora os policiais podem desenvolver a sua função que é a investigação. Não precisamos mais cuidar de presos nas delegacias. Mas ainda precisamos de um efetivo maior, para que a Polícia Civil possa funcionar a contento, como era antes, quando nós tínhamos um plantão com seis policiais. Hoje são apenas dois”, pontuou.

Meio Norte

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