Petrobras reduz preço da gasolina e aumenta o do diesel a partir de sábado
A Petrobras divulgou, na quinta-feira, 19 de outubro, um novo ajuste nos preços dos combustíveis fornecidos às distribuidoras, que entrará em vigor a partir de sábado, 21 de outubro. O preço médio de venda da gasolina será estabelecido em R$ 2,81 por litro, representando uma diminuição de R$ 0,12 por litro. Dado que a gasolina comercializada nos postos de combustível consiste em uma mistura composta por 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras será, em média, de R$ 2,05 por litro vendido ao consumidor.
No que diz respeito ao preço médio de venda do diesel às distribuidoras, este será de R$ 4,05 por litro, refletindo um aumento de R$ 0,25 por litro. Devido à exigência de uma mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel na composição do diesel vendido nos postos, a parcela da Petrobras corresponderá, em média, a R$ 3,56 por litro vendido ao consumidor. Em relação à variação acumulada no ano nos preços de venda da gasolina A e do diesel A às distribuidoras, observa-se uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.
“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A Petrobras afirma que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo.
No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.