Após 10 anos, Zuck pode ter que devolver o Instagram e o Whatsapp

O que parecia história antiga voltou com tudo. Mais de 10 anos depois das aquisições, a Meta está oficialmente no banco dos réus — e pode acabar tendo que abrir mão de dois dos seus maiores ativos.

Começou ontem, em Washington, o maior julgamento antitruste contra uma big tech da última década. A FTC, órgão regulador dos EUA, quer obrigar a Meta a vender o Instagram e WhatsApp.

Zuck, cadê o comprovante? A acusação diz que a Meta usou a velha tática do “buy or bury”: comprou rivais promissores, eliminou a concorrência e ficou com o mercado só pra ela.

O governo diz que, na época, as compras foram aprovadas sem ter noção do impacto que teriam. Agora, acusa a Meta de sufocar concorrência e inovação no setor.

A Meta se defende dizendo que o mercado é altamente competitivo e cita TikTok, YouTube, X e até o iMessage como rivais. Também questiona a ideia de rever fusões antigas: “Isso manda a mensagem de que nenhum acordo está realmente concluído.”

Nos bastidores, o caso virou novela política. Zuckerberg, amigo de Trump, doou US$ 1 milhão ao novo governo, “fez sala” na Casa Branca e levou aliados do ex-presidente para o conselho da Meta. Ainda assim, a FTC — comandada por um indicado de Trump — não aliviou pro Zuck.

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