Ex-professor da Uespi é preso em nova plantação de supermaconha
Uma nova plantação de supermaconha, também conhecida como Skank, foi encontrada pela Polícia Civil do Piauí na tarde da última quarta-feira (19), em Teresina. A equipe da Delegacia de Entorpecentes recebeu uma denúncia anônima e localizou a plantação na zona Leste da capital. Foram apreendidas substâncias importadas como sementes e adubo especial, além de Ecstasy e LSD.
O proprietário da mercadoria é Pedro José de Alencar, de 53 anos, engenheiro agrônomo e ex-professor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Ele é também escritor e possui um livro de poesia publicado. De acordo com o delegado Willame Moraes, titular da Entorpecentes, Pedro é pós-graduado em desenvolvimento sustentável e possui alta capacitação para o cultivo, utilizando materiais importados da Europa na plantação. “O cultivo era muito bem feito, porque ele é altamente qualificado para o serviço”, declarou o delegado.
Quando chegaram à residência do engenheiro, a polícia encontrou poucos pés da planta, porque após a prisão de Moisés Barros, 27 anos, na semana passada, também devido ao cultivo da planta, os exemplares cultivados por Pedro foram destruídos. Contudo, foram encontradas sementes da espécie, além de material de cultivo dentro de uma estufa. Um tipo de adubo especial também faz parte dos produtos apreendidos.
Vindos principalmente da Holanda, a polícia apreendeu LSD e Ecstasy e uma grande quantidade de embalagens dessas drogas, o que indica que muito já havia sido vendido pelo engenheiro. Ele está detido na Delegacia de Entorpecentes e responderá por tráfico de drogas na modalidade de plantação.
A supermaconha
A droga conhecida como Skank ou supermaconha pertence à família das Canabiáceas, assim como a mais comum dos tipos de maconha, a cannabis sativa. A diferença entre os dois tipos é que a supermaconha é alterada geneticamente para ter seu efeito psicoativo potencializado. Este pode ser até 100 vezes mais intenso e o grama da droga custa até 10 vezes mais que o da maconha comum. Além disso, possui um método de cultivo especial.
Com informações do Jornal O DIA