A FALSA felicidade das redes sociais
Todos nós temos certos gatilhos e situações que podem fazer nossa confiança ir de dez a zero em poucos segundos. São várias as situações que podem cair como uma bomba na auto-estima de alguém. Agora, as redes sociais são outro meio que pode contribuir para essa sensação que a grama do vizinho é mais verde.
Não é raro que um usuário compare sua vida com fotos, textos e mensagens de outros na rede social, o que dá muitas vezes a falsa impressão que a vida não é tão interessante quanto a de outras pessoas.
Mais o pior de tudo é ter que aguentar pessoas dando conselho de vida, sem saber nem dá um rumo pra sua própria. Menos hipocrisia e mais alegria.
O psicólogo Renato Santos explica que não é difícil encontrar pessoas que “mascaram” a própria vida com uma imagem falsa da realidade.
“Nas redes sociais as pessoas optam por mostrar a imagem de quem elas gostariam de ser. Como um reflexo da sociedade moderna, elas mostram aos outros aquilo que é valorizado: viagens, carros, restaurantes caros… Mantendo uma superficialidade que é encontrada inclusive nas relações cotidianas. As pessoas não mostram aquilo que elas realmente são ou sentem, mas aquilo que elas gostariam de ser e que os outros que as vêem também desejariam”.
A abordagem da matéria trata da questão do VALE O QUE SE TEM, e NÃO O QUE REALMENTE SE É. E sempre foi assim. A diferença é que hoje essa questão está exposta ao extremo: com muita gente querendo ser aceita em seu meio, e para isso, se empenham em mostrar na rede social tudo o que TEM, E TAMBÉM O QUE NÃO TÊM. Uma informação importante para encontrar a verdadeira felicidade: Viva as coisas que realmente lhe faça bem, e não tente fazer as coisas que a sociedade julga ser sinônimo de sucesso e status. E muitas vezes as coisas que nos fazem bem são as mais simples possíveis, como por exemplo, parar para observar as folhas de uma árvore se movendo ao vento, ao invés de comprar um carro novo. A felicidade nasce no seu interior, e não no exterior (a sociedade lhe aprovando por você TER e ostentar). Cientificamente já se provou que as pessoas felizes não têm as melhores coisas, e nem vivem ostentando, caso tenham a riqueza material.