ARTIGO: A força da Pergunta
Por Macelino Keliton / Espaço Geográfico
Desde criança aprendemos a perguntar. Lembram quando nossas mães falavam que caso tivéssemos dúvidas em sala de aula era para perguntar à Professora?
Pois bem, desde criança sempre fui indagado e dessa forma passei a ser cético e curioso. É claro que esta curiosidade não pode ultrapassar às particularidades de ninguém. Sei também que para as pessoas públicas não podem faltar perguntas.
Existem sim pessoas que perguntam por perguntar, perguntam para aparecer e acabam ficando chatos. Neste artigo não vamos dar atenção a este tipo de gente.
É muito importante saber perguntar. Usar adequadamente as palavras para obter a devida resposta.
A pergunta deve, em todos os pontos comuns:
* Criar Ansiedade;
* Gerar novas perguntas;
* Criar possibilidades;
* Incentivar a criatividade;
* Ser reflexiva.
É claro que uma pergunta não precisa necessariamente atender todos estes pontos de uma vez só, mas pelo menos uma deve.
As perguntas Como, Por que, O que, Quem, Quando, Onde, permite que a pessoa possa se expressar de forma mais livre, tanto seus pensamentos, como pontos de vista sobre o assunto, atendendo os requisitos citados anteriormente.
Já as perguntas Sim/Não, não dão esta liberdade, já que ou concorda ou discorda, não há espaço para justificativas e opiniões.
Quando pergunto sobre as administrações de Esperantina, Morro do Chapéu e Batalha estou apenas aguçando meu ego de curiosidade e inquietação sobre os fatos políticos (sociais) e políticos partidários. Nada de dizer que ‘eu’ estou certo e as ‘administrações’ erradas. Não estou com ironia muito menos ofensivos. Vejo isso como prestação de serviço para quem não pode ou não quer perguntar. Também sei que as perguntas isoladas não irão me libertar ou me soltar de alguma maldade.
Contudo tenho total convicção de que estas perguntas me fazem ser olhado de canto de olho, ser criticado por mexer onça com vara curta. Alguns seres de plantão só me chama de ‘babão’, partidário da estrela e até mesmo de ‘professor metido a besta’. Tudo isso que dizem sobre mim só faz surgir mais perguntas.
E aí, posso fazer outra PERGUNTA?