ARTIGO: Nos mares da arrogância

Por Marcio Kuhne

arroganciaUm pequeno conto, tido como verídico por muitos, (embora não seja), narra o diálogo entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, em uma noite próximo ao litoral de Newfoundland.

Os americanos começaram suaves: “Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.” Os canadenses responderam prontamente: “Recomendo mudar o seu curso 15 graus para sul.” O capitão americano irritou-se: “Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o seu curso.” Mas o canadense insistiu: “Não. Mude o seu curso atual.” A situação foi se agravando. O capitão americano berrou ao microfone: “Este é o porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.” E o canadense respondeu: “Calma. Aqui é apenas um farol, câmbio!”

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos. Quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo.

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