Assassinos de delegado integravam gangue intitulada “Abraço da morte”

Lucas Craveiro
Lucas Craveiro

audiência de instrução no fórum do Tribunal de Justiça de Fortaleza, sobre o latrocínio que vitimou o delegado do Piauí, Lucas Craveiro, foi remarcada para o dia 19 de setembro. Ontem, foram ouvidas seis testemunhas de acusação, incluindo policiais e pessoas que estavam no local do crime.

Segundo a delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindicato dos Delegados do Piauí, os depoimentos foram muito fortes e evidenciaram assassinos frios. “O que mais me chocou foi saber que o grupo fazia parte de uma quadrilha chamada Abraço da Morte. Isso porque eles abraçavam os rivais antes de matá-los”, disse a delegada.

O crime aconteceu no dia 16 de março, quando o delegado Lucas Craveiro saía de um fast food no shopping Iguatemi, em Fortaleza. Na tentativa de assalto, ele teria reagido e baleado um dos acusados, sendo atingido em seguida por sete tiros. Três são acusados de participar ativamente do roubo seguido de morte e outros três seriam traficantes que teriam dado cobertura aos latrocidas.

Para Andrea Magalhães, 30 anos de prisão seria pouco para os assassinos. “Eles vinham de uma série de assaltos, todos com muita violência. Já tinham histórico de outros homicídios e não poupavam as vítimas. Não é porque se trata de um delegado, mas de um cidadão, que poderia ter tido a morte evitada”, disse a delegada, que acompanhou a audiência em Fortaleza.

Os assassinos do delegado só foram descobertos porque ele reagiu, mesmo após ter sido baleado, e acertou um dos criminosos, obrigando-o a procurar atendimento médico. “Eles já estavam no carro armados e não pensaram duas vezes ao atirar”, declara Andrea.

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