A criação dos campi da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Oeiras e Esperantina não foi descartada pelo Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, como parece estar dito em comunicado ao governador Wilson Martins (PSB).
O reitor Arimatéia Dantas afirma que a informação de que a proposta será “considerada em futura análise de expansão” não contradiz nada do que foi conversado no início de dezembro de 2013 com o ministro.
O MEC deverá atender demandas anteriores de quatro Estados antes de colocar em pauta Oeiras e Esperantina.
O incerto tempo futuro estipulado por Aloizio Mercadante causa desconfiança e até receio de que o Governo Federal esteja promovendo uma retaliação política a Wilson Martins, não mais aliado da presidenta Dilma Rousseff desde que o PSB decidiu pela candidatura de Eduardo Campos.
Nas redes sociais, entusiastas da criação do campus da UFPI em Oeiras cobram uma reação da bancada piauiense no Congresso Nacional.
Independente do quadro político nacional e estadual, a expansão universitária ajudaria a desenvolver o município a região de influência da primeira capital.
Afirma o reitor da UFPI: “O comunicado do ministro em nada altera o nosso cronograma e o trabalho pela consolidação dos campi de Oeiras e Esperantina. Eu já tranquilizei o prefeito Lucano Sá (Oeiras). Não houve qualquer descumprimento de acordo, continuo trabalhando com prazo de dois anos, ou seja, em 2016, até porque só ingressamos com o pedido em novembro do ano passado, quando o MEC já tinha outras demandas.”
Se o reitor estiver certo e o MEC autorizar a criação dos campi, os cursos prováveis em Esperantina e Oeiras serão:
Esperantina:
1. Música
2. Educação Física
3. Direito
4. Ciências Contábeis
5. Nutrição
6. Serviço Social
Oeiras:
1. Arquitetura
2. Engenheiraria Civil
3. Direito
4. Engenharia Agronômica
5. Medicina Veterinária
6. Psicologia
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