Candidata é impedida de fazer a prova do processo seletivo da SEDUC 2017 – e afirma que vai recorrer à Justiça
A candidata, Monique Costa Barros de Araújo, no último dia 30 de abril de 2017, foi impedida de fazer a prova do processo seletivo, no pólo da UESPI de Barras, sob o pretexto de que o documento de identificação, Carteira de Trabalho (CTPS), portado pela candidata na ocasião não era permitido e que a candidata deveria apresentar um Boletim de Ocorrência.
Inicialmente, a candidata argumentou sobre a previsão expressa no edital, referente a possibilidade de utilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social como documento de identificação para fazer a prova, conforme os itens 3.3.3 e 3.3.5 do referido edital. No entanto, três coordenadoras afirmaram que só seria possível a candidata fazer a prova caso fosse apresentado o Boletim de Ocorrência, do contrário, elas apenas “lamentavam” a situação.
A candidata afirma que ficou bastante consternada com a situação, perplexa, constrangida pela impossibilidade de realizar a prova, tendo em vista o tempo investido com estudos e demais gastos realizados para fazer a prova, bem como surpresa com a falta de preparo das coordenadoras no tocante à aplicação do certame, uma vez que o órgão responsável pela realização do processo seletivo é o NUCEPE, renomada instituição vinculada a Universidade Estadual do Piauí, sendo impreterível, no mínimo, o preparo de fato e adequado daqueles que são contratados especificamente para desempenhar funções de colaboração e esclarecimentos para com os candidatos.
“Eu nunca imaginei passar por uma situação tão constrangedora. Não considero justo eu ser prejudicada dessa forma por causa do despreparo da equipe de fiscais e coordenadores selecionados para a realização desse processo seletivo, uma vez que eles demonstraram total desconhecimento do conteúdo do edital. Eu me senti humilhada, injustiçada e envergonhada, servindo, inclusive, de chacota para alguns candidatos que fizeram a prova. Isso sem falar na decepção de não concorrer à vaga. Recentemente eu fiz provas de outros concursos utilizando a minha carteira de trabalho como documento de identificação oficial e não tive qualquer tipo de problema. É por isso que eu não me conformo.” disse a candidata.