Chiclete com Banana abandona o seu primeiro guitarrista doente e na miséria
Olhando apenas a foto acima talvez você não reconheça, mas ele já foi um dos maiores símbolos da alegria e da irreverência no carnaval baiano. Ele é João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, ex-guitarrista da banda Chiclete com Banana.
O índio que por 20 anos empunhava a guitarra do Chiclete com Banana, sendo inclusive autor de diversos sucessos da banda hoje é um homem com 46 anos, pai de uma menina de 15 anos e que vive de favor na casa de parentes. Com uma aposentadoria que não chega a R$ 1.500,00, onde metade é comprometida com a compra de remédios ele tenta sobreviver em meio ao caos. Ainda mais triste é imaginar que com o valor integral de sua aposentadoria ele não conseguiria sequer comprar um abada da banda que ele fundou e depois foi abandonado.
Em 2000 antes de uma apresentação Jonne passou mal e não pôde subir ao palco. Submetido a uma bateria de exames descobriu que era portador da Ataxia Cerebelar, depois desde dia sua vida nunca mais foi a mesma. De ídolo do Axé transformou-se em vítima do esquecimento e da crueldade humana.
Sua doença é caracterizada pela falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio. São visíveis os sinais de perda de massa muscular e da dificuldade na fala. Em se tratando de uma doença degenerativa o cenário é o mais cruel possível. Em poucos meses ele pode perder integralmente sua conexão consciente com o mundo e definhar até a morte. Apesar de um cenário tão caótico seus ex-colegas de banda preferem ignorar o sofrimento deste ex-fundador da banda mais popular da história do carnaval baiano.
De acordo com a reportagem do jornalista Umberto Farias o golpe dos chicleteiros foi ainda mais cruel do que se imaginava. Segundo reportagem publicada no site da Metrópole FM, no início de 2001, meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar.
Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.
Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo. Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.
Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.
Fonte: Enfu
Que desumanidade come este ser humano. ” O MAIOR PECADO PARA COM OS NOSSOS SEMELHANTES, NÃO É ODIÁ-LOS MAS SIM TRATÁ-LOS COM INDIFERENÇA” George Bernard Shaw.
Sou fã e admirador da banda… Mas não posso deixar de registrar a minha solidariedade para com o ex-guitarrista da banda, o índio, que encontra-se em uma fase de sua vida esquecido, e em total abandono pelos integrantes e banda Chiclete com Banana que ele mesmo ajudou a fundar. É lamentável tudo isso… Bel e Banda, se solidarizem com esse que um dia esteve lado a lado com vocês integrando e alegrando o carnaval da Bahia… Ele está precisando de vocês,essa é a hora, ajudem o ex-guitarrista o índio. É um apelo de quem os admiram e é fã ok? VERIANO
isto apenas nos mostra o quanto vale um ser humano para o capitalismo, somos apenas o que podemos produzir. é lamentável!!!
porque isso com ese homem iagora com vai viver com e si ssofrimento e com isso tudo na cabeça
O carnaval da Bahia tomou conta de todos os setores da nossa economia, ele, assim como os nossos políticos, só querem lucros e dividendos. Não se enganem com o capitalismo, aliais, todos nós somos. Vcs não imaginam a corrupção que campeia esse segmento, enquantos todos pagam impostos, blocos e seus diretores favorecem das benecias e da impunidade dessa velha e descarada republiqueta. O bloco Pinel mesmo é um exemplo dessa desordem , quase tudo nessa entidade está podre, é uma afronta as entidades serias, se existe, nessa nação.
Meu repúdio, meu desprezo a Bel e os demais por tamanha covardia, e lembrar que nada somos, e quando temos filhos ai a justiça de Deus caprixa. Nojo,nojo,nojo….desumanos….
Decepção,horror,nojo,é o que sinto pelo chiqlete,como pode esses caras fazerem isso com o companheiro,que espécie de criaturas são?
Fico imaginando o fim que desejo para o Bel. de dignidade ela nao entende.
Bem,ao ler os comentário sobre o CACIK,vejo que ele foi totalmente roubado pelos companheirose e,o pior é que,o atual CHICLETE que o povo tanto idolatra caiu muito pois,quem não se recorda do MISSINHO,(para os chicleteiros),bom vocalista não era mesmo? Não conseguiu se erguer em sua carreira solo por não fazer parte da Máfia da mídia,integrantes do grupo,empresários etc,ficou pra trás agora,é o Índio e; guitarrista de mãos cheia que tornou-se mais uma vítima dos LOBOS em Pele de CORDEIROS;e na minha opinião,esses dois aos quais descrevo,é que são os caras pois eram criativos e inovavam os repertórios e,sem eles este grupo não estarim onde estão que não inovam esse repertório repeteco de todos os anos.
CHICLETTE! COM BANANA OU COM DESUMANIDADE? Vendo fatos com esse me vem uma refrexão espiritual que diz, è possivel ser feliz vendo a miseria dos outros, onde está o amor ao proximo, será mesmo correto deixar esse rapas definhando na linha da mais ptofunda miseria, sem fazer nada. É a gente tem mesmo a mania de acariciar o pecado e condenar o pecador, exatamente ao contrario do que Jesus Fez por nós, é muito facil chamar esse rapaz de drogado, dificil é condenar a droga que o transformou nisso que ele vive hoje se foi esse o caso. Deus é amor e vai esta ao seu lado meu jovem acredite sempre nisso.