Na manhã da ultima sexta-feira (29/04), os Conselheiros Tutelares de Esperantina realizaram uma palestra educativa na Escola Municipal João José de Oliveira, localizada na localidade “Canto da Palmeira”, zona rural de Esperantina. O público alvo da palestra foram os pais, alunos e professores.
Durante a palestra foram abordadas várias questões referentes aos direitos e deveres da criança e do adolescente, onde os conselheiros Francisco das Chagas (Pacilo), Eline Barbosa, Francilene Oliveira, Francisco das Chagas (Irmão) e Richardson Melo passaram para os presentes várias orientações.
Segundo o presidente do Conselho (Pacilo): “o objetivo da palestra é fazer com que os pais compareçam mais na escola, que eles passam a visitar freqüentemente, e procure saber melhor como seu filho se comporta. Também citados alguns incentivos aos alunos para redução de faltas, uma vez que estes alunos estão bastante faltosos. Com tudo isso, espera diminuir o numero de evasão escolar”.
O presidente disse ainda que pretende realizar palestras em várias escolas de Esperantina, objetivando repassar orientações aos pais e alunos e divulgar o verdadeiro papel do Conselho Tutelar na sociedade.
“Quando falamos de conselho tutelar, a primeira idéia que vem em nossa imaginação é repressão, muitos de nós confundimos o papel do conselho com o poder de polícia. A função do conselho é zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes, ou seja, para que, quem deva cumpri-los, efetivamente os cumpram. É fazer com que os direitos devam ser assegurados com absoluta prioridade pela família, pela comunidade, pela sociedade em geral e pelo poder público. Mas para atuar de forma efetiva é preciso que haja estrutura para que os conselheiros tutelares possam atuar”, disse o Presidente.
Vale lembrar que na ocasião da realização da Justiça Itinerante em Esperantina, que acontecerá entre os dias 09 a 13 de maio, os conselheiros tutelares vão estar à disposição da sociedade na Praça Leônidas Melo para quaisquer duvidas e/ou esclarecimentos, é o “Conselho Itinerante”.
Por Ricardo Melo