Defesa pede liberdade para assassino confesso do prefeito de Madeiro

assassino

A defesa de Felipe Anderson Seixas de Araújo, assassino confesso do prefeito de Madeiro José Ribamar de Araújo Filho, mais conhecido como Zé Filho, entrou com um recurso ao Tribunal de Justiça do Piauí pedindo liberdade para o réu.

Na tese, a defesa afirma que o “Estado não provou o que tinha obrigação de provar, isto é: que o acusado teria agido de forma qualificada aos disparar tiros contra a vítima” e que a decisão do MPE “não se dignou em edificar provas sérias, limitando-se apenas a ratificação ou reprodução dos exatos termos da denúncia”.

Os advogados destacaram ainda que não ficou demonstrado de forma intelegível que Felipe Anderson “tinha agido de forma fútil e muito menos tenha agido à traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que tenha dificultado ou tornado impossível a defesa” do então prefeito.  

No recurso, a defesa também ressalta que Felipe Anderson “definha a cada dia no cárcere da desesperança e assiste sua prisão provisória se transformar em prisão pena, mesmo se ter qualquer condenação”.

O recurso dos advogados foi feito no dia 06 de agosto e o promotor de Justiça Carlos Rogério Bezerra da Silva requereu no dia 26 de setembro o improvimento. Já o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, relator do feito, emitiu despacho para que os autos sejam encaminhados à Procuradoria-Geral de Justiça para os devidos fins.

O crime

Zé Filho foi morto no dia 28 de novembro de 2021 enquanto assistia a uma partida de futebol na cidade. A vítima foi atingida por três disparos. Um na região da cabeça, outro no peito e o terceiro no abdômen.

Felipe Seixas foi preso no dia 3 de dezembro e confessou o crime. Porém, negou que tenha premeditado o assassinato de Zé Filho, seu padrinho e ex-aliado político na cidade.

Em juízo, Felipe relatou que após a morte do seu pai se tornou uma pessoa triste e deprimida e que no dia do crime estava bebendo e armado, mas não tinha a intenção de matar Zé Filho.

O acusado disse ainda em juízo que o acontecido foi decorrente de difamações e ataque contra a sua pessoa, que seriam perpetrados pela vítima, referente a ele e sua madrasta, a qual considera como sua mãe, de que ele teria relações sexuais com ela.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.