Dispositivo espião que Carlos Bolsonaro buscou comprar espionou 180 jornalistas
Pois é, quem vigia os vigilantes, né galera? A família Bolsonaro se envolveu em mais uma polêmica, mas dessa vez o rolê é internacional. Reportagens de diversos jornais do mundo noticiaram sobre o software israelense Pegasus. Tá, Dose. Mas o que ele faz?
Simples, ele é focado em espionagem, desenvolvido pela empresa NSO. Segundo a investigação, pelo menos 50 mil números de telefone foram alvos do programa. E o que o filho do presidente tem a ver com isso?
Carlos Bolsonaro tentou negociar a compra do software por aqui. A licitação foi promovida pelo Ministério da Justiça e tinha valor de R$25,4 milhões. A NSO negou qualquer irregularidade no uso do software e disse que o objetivo dele era monitorar terroristas. Além disso, a disponibilidade seria apenas para militares, policiais e agências de inteligência de países com bom histórico de direitos humanos. Tá, né.
Os dados roubados usando o Pegasus envolve jornalistas, ativistas dos direitos humanos e advogados. Por aqui, a compra do software não vingou, pois militares do GSI e agentes da Abin não ficaram satisfeitos com a participação do filho do presidente na negociação.
Agora a pergunta que fica é: para qual objetivo o Pegasus seria usado por aqui?