Economia na ALEPI é de R$ 30 milhões por Legislatura com redução de vagas

A redução no número de deputados estaduais na Assembléia Legislativa do Piauí produzirá um efeito e tanto para os cofres públicos piauienses, caso a decisão não seja derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A economia com a perda de seis das 30 vagas titulares existentes naquela Casa é superior e muito a R$ 30 milhões.

Basta somente calcular o custo de um parlamentar estadual no Piauí, somando-se somente o salário de cada um, que é R$ 20 mil, à verba de gabinete – que é quase o dobro da verba de gabinete paga pelo Senado Federal a senador, ou seja, R$ 80 mil mês para cada deputado.

Com estes números, é possível constatar que os gastos com um deputado chegam facilmente à cifra de R$ 1,2 milhão ao ano, e de R$ 4,8 milhões em uma Legislatura, composta por quatro anos. Como o Piauí perdeu seis vagas, basta multiplicar o valor de R$ 4,8 milhões por seis, chegando-se à cifra de R$ 28,8 milhões.

Se a esse montante forem incluídos diárias de parlamentares, que podem chegar a mais de R$ 10 mil/mês por deputado, incluídos a verba de gabinete/mês, ainda a cota telefônica e postal/mês e outros penduricalhos mais, o montante a ser economizado chegaria a R$ 40 milhões.

Isso, se daqui até lá, não houver um novo aumento salarial ou um novo acordo grupal para aumento de uma dessas verbas em troca da permanência nos atuais lugares de membros da Mesa Diretora da Casa.

O valor é significativo para um estado pobre como o Piauí. Para se ter uma idéia, só os R$ 30 milhões economizados ao longo de uma Legislatura, equivalem a no mínimo 14% do orçamento previsto para Assembléia Legislativa este ano, estimado em R$ 218.994.683,00.

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