Economista esperantinense dá dicas sobre a melhor forma de usar o 13º salário
O pagamento do 13º salário vai inserir na economia brasileira deste ano R$ 200 bilhões de reais, é um valor que vai ajudar milhões de brasileiros a colocarem ou pelo menos tentarem colocar as contas em dia, mas é importante ficar atento as tentações do mercado que pode acabar transformando essa possibilidade de organização econômica em um problema ainda maior.
É o que alerta o economista pela Universidade Federal do Piauí, Rock Hud, que fala de dois perfil de consumo nessa época do ano.
“Inicialmente cabe ao brasileiro primeiro ter uma noção de uso do 13º salário de uma forma mais consciente e racional, principalmente agora nessa época que a economia ainda apresenta sinais tímidos de recuperação, então é de primordial importância que o brasileiro consiga distinguir aquilo que de fato é necessidade e aquilo que é desejo, necessidade é toda e qualquer obrigatoriedade que temos e é indispensável a nova vida, desejos são anseios que temos, podem ser necessários ou não. A atual conjuntura econômica requer mais que nunca que o uso do 13º salário seja usado a luz da razão e não da emoção.
Pessoas guiadas pelo o processo emocional tendem a contrair de forma mais fácil dividas desnecessárias, recentemente um relatório publicado pelo o Sistema de Proteção ao Crédito – SPC, até o presente momento o índice de inadimplência que abrange a faixa da população brasileira que vai de 18 a 95 anos, foi de 39,61%, ou seja, em termos absolutos, isso configura mais 59 milhões de brasileiros inadimplentes, diante disso o 13º salário deve ser usado para saldar dividas.” Comentou o economista Rock Hud.