Entrevista com nosso colaborador de São Paulo Paulo Machado
PORTALESP – Qual a origem da sua família?
PAULO MACHADO – As informações que tenho sobre os meus ancestrais é de que eles tiveram origem no Ceará, alguns na cidade de Santa Quitéria. Sempre me contaram que minha tetravó era de uma família rica e se casou com um escravo, razão pela qual foi abandonada pelos pais. Desde então minha tetravó, que era loira e tinha olhos azuis, passou a trabalhar como marinheira. Em meados do ano de 1946 meus avós paternos deixaram a cidade de Santa Quitéria e vieram para Esperantina, se fixaram na zona rural do município. O meu bisavô materno também era natural do Ceará. No início do século XX houve uma guerra no Pará, onde o governo obrigou muitos cidadãos de outras regiões a irem combater por lá. Meu bisavô foi ao Pará, mas acabou fugindo juntamente com um grupo de colegas e à camiho do Ceará chegou ao município de Luzilândia – Piauí, na época se chamava Porto Alegre. Meu bisavô materno se fixou num povoado chamado Morrinhos, situado às margens do rio Parnaíba. Lá se casou, constituiu uma numerosa família, tendo muitos netos, inclusive a minha mãe, que nasceu nesse povoado chamado Morrinhos em 1947. No início da década de 1960, a família da minha mãe mudou-se para Esperantina. Assim houve o encontro de duas famílias que contribuiram para a formação do povo esperantinense do qual eu também faço parte.
PORTALESP – Quando e onde você nasceu?
PAULO MACHADO – Eu nasci no dia 6 de julho de 1978 na zona rural de Esperantina num lugar chamado “Alegrias”, realmente é um lugar muito bonito. Fica às margens da rodovia asfaltada que dá acesso aos municípios de Morro do Chapéu e Luzilândia. Foi lá que eu tive as primeiras visões deste mundo, ainda existem por lá as mangueiras e laranjeiras das quais eu tenho lembranças desde 1982.
PORTALESP – Como foi a sua infância?
PAULO MACHADO – Eu sou filho de agricultores. Nasci numa família extremamente pobre, filho de uma quebradeira de coco babaçu e que também trabalhava na roça.. Morávamos em propriedades rurais dos coronéis que eram donos de praticamente tudo em Esperantina. Nessas circunstâncias nossas chances de progresso era zero. Somos 11 irmãos. Desde muito cedo minha mãe tinha a noção de que eu necessitava de um ambiente diferente daquele onde vivia para me desenvolver. Assim, aos 6 anos de idade eu fui morar com a família de um médico em Esperantina. Passei então a viver num mundo moderno e luxuoso. Viajávamos muito, me lembro das vezes que fomos à Fortaleza – CE, foi lá onde pela primeira vez me levaram para conhecer o mar. Me lembro ainda que ao voltar de uma dessas viajens eu peguei um prego e desenhei na parade da casa onde morávamos o barquinho (na verdade era as famosas jangadas) que eu tinha visto nas praias de Fortaleza. Tiveram que chamar um pedreiro para consertar a parade ! Passei 2 anos morando com a família desse médico, que tinha dois filhos quase na mesma idade que eu, onde eu não era tratado com a mesma igualdade.
Em 1985 uma professora pediu à minha mãe que deixasse eu ir morar na casa dela, prometeu que me botaria na escola. Assim eu fui morar com a família de um fazendeiro na zona rural de Esperantina, o lugar se chama “Aroeiras” e hoje pertence ao Morro do Chapéu do Piauí. Realmente essa professora me levou para a escola e foi graças a ela que eu fui alfabetizado. Por outro lado eu vivi aí os piores anos da minha vida, onde eu era obrigado atrabalhar diariamente e era seriamente torturado se fizesse algo de errado. Essa família tinha bens e fazia parte de uma igreja protestante. Por tudo isso fui humilhado ao extremo, para eles eu não era nada, pois vinha de uma família muito pobre. A minha professora era boa e me defendia, mas mesmo assim não adiantava muito. Nessa fazenda eu era um escravo, a diferença era que eu frequentava a escola. Eu perdoei essa gente monstruosa, mas não tenho a coragem de vê-la perto de mim. Apesar de tudo eu tive força para superar todo esse drama. A minha mãe foi lá em fevereiro de 1989 e me levou de volta para casa.
PORTALESP – Quais foram as escolas onde você estudou?
PAULO MACHADO – Sabe que muitas vezes já me perguntaram se eu estudei em escolas particulares. Nunca, nem mesmo quando morei na casa do médico rico. As escolas onde estudei foram as seguintes:
Unidade Escolar Firmo José de Carvalho, era na fazenda onde eu tanto sofri. Foi lá onde eu fui alfabetizado e cursei até a segunda série do primário. Saí de lá já sabendo ler e escrever.
Unidade Escolar Luis Teixera, Luzilândia – Piauí. Lá concluí até a sexta série do Ensino Fundamental.
Unidade Escolar Joaquim Gomes Calado, Teresina – Piauí, lá concluí o Ensino Fundamental em 1999.
Unidade Escolar Petrônio Portela, Esperantina – PI, fiz lá o primeiro ano do Ensino Médio em 2005.
Unidade Escolar Leonardo das Dores, Esperantina – PI, lá concluí o Ensino Médio em 2007.
PORTALESP – Como é a sua personalidade?
PAULO MACHADO – Eu sou tímido, mas não a ponto de não expressar as minhas idéias. Também sou muito caseiro, não curto badalações, dificilmente vou à festas. Sou muito ligado à família. Meus amigos sempre me acusam de ser moralista. Esse lado de se manter escondido é por que sou do signo de Câncer, mas ao mesmo tempo também sou de Leão. Os leoninos são as pessoas inspiradoras, na maioria artistas, que mesmo querendo jamais escaparão dos olhos do público. Um artista conhecido por todos que também tem essa influência de Câncer e Leão éo ator Tom Cruise.
PORTALESP – Quando saiu de Esperantina?
PAULO MACHADO – Saí de Esperantina pela primeira vez em 1998, fui morar em Teresina na casa de um tio. Não fui muito bem-sucedido por lá, entre outras coisas me prejudicava o calor excessivo que faz em Teresina. Mesmo assim guardo boas lembranças da época em que morei na capital piauiense. Em 2003 eu consegui vir para São Paulo, um sonho que eu alimentava e lutava por ele havia muitos anos. Minha mãe é que me deu o dinheiro para a passagem. No dia em que viajei minha mãe ficou chorando na porta e me olhando até eu desaparecer. Sair de Esperantina era mais do que uma necessidade, era uma questão de sobrevivência. Aos 20 anos de idade eu não tinha sequer um par de sapatos para calçá-lo. Morando na zona rural envolto de uma pobreza extrema, eu sonhava com as grandes metrópoles e com o glamour do mundo das artes. Muitos diziam que eu ia enlouquecer e morrer de fome.
PORTALESP – Em que você trabalha?
PAULO MACHADO – No início da minha vida em São Paulo cheguei a trabalhar como faxineiro, ajudante de eletricista numa construção, até mesmo como ajudante de carga de caminhão. Mas atualmente trabalho como operador de caixa numa loja. Isso de deve ao meu grande empenho que tive nos estudos.
PORTALESP – Como é a sua relação com Deus ea religião?
PAULO MACHADO – Eu me considero católico, já fui de uma igreja protestante quando era criança. Eu tenho uma fé reliosa muito grande, mas estou longe de ser um fanático. Também não me prendo às regras de líderes religiosos. Acredito inclusive que o sucesso da minha arte se deve à fé em Deus que sempre tive. Nas minhas orações eu sempre tenho mais para agradecer do que pedir a Deus.
PORTALESP – Você já sofreu algum tipo de discriminação?
PAULO MACHADO – Atualmente sempre me deparo com pessoas que ficam espantadas ao saberem que eu sou piauiense. No início eu ficava intrigado com isso e quis saber o motivo. Me disseram então que é pelo fato de eu ter quase 1,80m de altura e saber ler e escrever. Acredito também que já perdi oportunidades de emprego por ser piauiense.
PORTALESP – Você tem vícios?
PAULO MACHADO – Eu não tomo bebidas alcóolicas e também não fumo. Tenho aversão à drogas, tanto legais quanto ilegais.
PORTALESP – Como é viver em São Paulo?
PAULO MACHADO – Viver em São Paulo é sempre um grande desafio, a cidade exige muito esforço de seus moradores na luta pela sobrevivência. Como a cidade é a maior expressão do desenvolvimentpo alcançado pelo Brasil, por aqui há de tudo o que é bom, mas também ruim. Eu por exemplo já fui assaltado quatro vezes só no ano passado. Mas todo esse sacrifício faz com que o cidadão do bem cresça de uma forma geral. Eu amo São Paulo, a cidade que me adotou quando eu mais precisava. Me considero um paulistano por adoção.
PORTALESP – Do que você tem saudades?
PAULO MACHADO – Tenho saudades de muitas coisas, principalmente da minha mãe que faleceu quando eu vim para São Paulo em 2003. Também tenho saudades da vida simples do campo, da minha vida de estudante.
PORTALESP – Como ocorreu o seu preparo técnico para as artes plásticas?
PAULO MACHADO – Na primeira vez que morei em São Paulo consegui juntar aproximadamente 6 mil reais numa conta bancária. Então quando retornei à Esperantina em 2005 para estudar, eu investi muito nos cursos de CALIGRAFIA e PUBLICIDADE que fiz por correspodência através do Instituto Universal Brasileiro. Esses cursos mudaram a minha vida.
PORTALESP – Como você descobriu que tem vocação para o jornalismo?
PAULO MACHADO – Isso aconteceu enquanto eu estudava o Ensino Médio em Esperantina em 2007. O meu livro de Português tinha uma parte especial que ensinava como se faz um jornal. E eu precisava exatamente daquilo, pois estava fazendo muitos trabalhos na área de publicidade e um canal de comunicação para divulgar tudo aquilo era o que estava faltando. Então eu criei um jornal, o qual eu distribuia xerocado e gratuitamente. Também em 2002 eu fiz um curso de locução na Rádio Chibata FM, também em Esperantina e fui aprovado. O instrutor do curso, Paulo Brasil, me indicou para fazer locução jornalística. Mais tarde também fiz um curso de canto e descobri que eu sou tenor. O tenor é uma rara voz masculina aguda e suave que canta ao estilo do Michael Jackson por exemplo. Mas a minha voz se aproxima muito do Netinho, o cantor baiano.
PORTALESP – Atualmente como você prepara seus artigos para publicar por aqui?
PAULO MACHADO – Tenho que ter muita cautela quanto a isso. Sempre procuro escrever sobre algo que possa ser de interesse geral, coisas que possam ser úteis tanto para quem está em Esperantina ou no Acre, por exemplo. Temos que pedir licença para produzir determinadas matérias, como TESOUROS DE ROBERTO MARINHO NA BOLSA DE VALORES, que foi permitida pela gerente de imprensa da BM&BOVESPA, Mariana Quaranta. Ela só liberou o pedido depois de analisar outras matérias que eu já tinha publicado por aqui. Isso nos deu a certeza de estarmos fazendo um trabalho de grande utilidade para a sociedade.
PORTALESP – Quais os maiores trabalhos artísticos que você já criou?
PAULO MACHADO – Tudo o que já criamos é muito importante, entretanto alguns trabalhos se destacaram, como as artes publicitárias para as feiras culturais da Unidade Escolar Leonardo das Dores. A pintura do projeto Cidade Industrial do Bode, encomendada pelo vereador Paulo Brasil também é muito conhecida. Cito também a campanha voluntária que fizemos no sentido da população de Esperantina votar na Cachoeira do Urubu para uma das sete maravilhas do Piauí, a qual realmente chegou a ser eleita.
PORTALESP – Quem são seus atores preferidos?
PAULO MACHADO – Eu gosto do trabalho do Tom Cruise no cinema. Também admiro o trabalho da atriz Giovana Antonelli na televisão brasileira, a Jade da novela “O clone” da TV Globo éa personagem dela que eu mais gosto.
PORTALESP – Duas músicas que você adora?
PAULO MACHADO – “Lua e flor” do Oswaldo Montenegro, que se tornou um clássico e sempre é tocada nas rádios de todo o Brasil. Desde menino me sinto comovido ao ouvir essa música. Também gosto de “One moment in time” (uma chance a tempo) da Whitney Houston, a síntese da letra dessa música diz que: “eu posso fazer coisas úteis se tiver a oportunidade para isso.”
PORTALESP – A cantora Márcia Ferreira apareceu por aqui juntamente com você. O que isso representa para você?
PAULO MACHADO – A Márcia Ferreira fez história no rádio e na música do Brasil, pois ela conseguiu vender 10 milhões de discos. Quando eu era menino ouvia diariamente as músicas dela sendo tocadas em todas as rádios. Ela tomou conhecimento da minha existência quando eu descobri o site dela, o
www.marciaferreira.com.br
Parece que foi no mesmo dia em que o site foi colocado na Internet pela primeira vez. Então eu mandei um recado para ela, dias depois ela me respondeu. Tudo isso aconteceu quando eu comecei a publicar os meus primeiros artigos por aqui. Hoje são muitos os artista que regravam e cantam em seus shows os grandes sucessos da Márcia Ferreira, como a Ivete Sangalo eo Frank Aguiar por exemplo, o qual eu também conheci algumas semanas depois. Não só para mim, mas também para toda a equipe e leitores deste canal de comunicação isso representa contentamento ea certeza de estarmos fazendo um trabalho sério e eficaz.
PORTALESP – Certamente você gosta muito de ler. Qual o seu escritor predileto?
PAULO MACHADO – Realmente eu leio muito, isso desde quando eu ainda era menino. Já li muitos livros, de autores nacionais e estrangeiros. Gostei muito de “Tieta do Agreste” do Jorge Amado, não concordo com tudo o que há nesta obra, mas sabendo com clareza o que é certo e errado pode se então apreciar uma obra prima da literatura brasileira. No Natal de 2008 eu ganhei de presente o livro “O Mago”, de autoria do jornalista Fernando Morais, é a biografia autorizada do escritor Paulo Coelho. Depois de ler esse livro finalmente conheci o universo do Paulo Coelho. Gosto muito do estilo de escrever do Paulo Coelho, não é pelo fato dele ser um superstar, mas é que vejo um “Paulo Coelho da vida” em algumas das minhas atitudes (na forma de se expressar por meio das artes). O Paulo Coelho consegue escrever de forma séria e ao mesmo tempo divertida.
PORTALESP – O que significa para você a sua premiação num concurso cultural promovido pelo Osasco Plaza Shopping?
PAULO MACHADO – Acredito que a minha premiação no Osasco Plaza Shopping significa muita coisa, não só para mim, mas também para todas as pessoas que me ajudaram e torcem por mim. Foi um concurso muito difícil, onde milhares de pessoas participaram. É algo que eu não esquecerei jamais.
PORTALESP – O que você gosta de ver na televisão?
PAULO MACHADO – Na televisão eu gosto de ver muitas coisas, desde programas educativos a telejornais. Eu adoro o seriado mexicano “Chaves”. Sempre lembro do Seu Madruga e do Kiko.
PORTALESP – Você é vaidoso?
PAULO MACHADO – Não me considero vaidoso. Acontece que o fato da minha imagem eo meu nome aparecerem na mídia me obrigam a cuidar da minha aparência e atitudes. Sei que não sou um homem bonito, mas também não chego a ser dos mais feios, por isso gosto de me olhar no espelho. Assim como o professor gosta de ensinar eo médico gosta de cuidar dos doentes, o artista adora ser notado diante do povo. Tenho cuidados básicos com o meu rosto, faço tratamentos numa clínica de estética. É uma questão de respeito pelas pessoas que vêem a nossa imagem, o ser humano tem o instinto de apreciar as coisas bem arrumadas e harmoniosas.
PORTALESP – O que precisa ser feito para Esperantina prosperar?
PAULO MACHADO – O fato de Esperantina ser um município pólo já lhe garante a aquisição de algum progresso, mas só isso não basta. Alguns anos Esperantina ganhou por conta disso uma agência do INSS, acontece que um político de fora acabou levando essa agência para a cidade dele. A cidade é o povo. E esse povo está sendo tratado com o mínimo de dignidade ? O que devemos dizer então sobre o Hotel Rimo de Esperantina, que foi fechado e algum tempo depois o povo carente o demoliu e levou as telhas, portas, janelas e muitos outros objetos? São apenas dois exemplos para se ter uma noção do que Esperantina realmente precisa para prosperar: A UNIÃO DOS SEUS POLÍTICOS. Claro que asdivergências fazem parte do mundo da política, em muitas ocasiões é uma guerra mesmo, mas nos momentos decisivos os políticos devem esquecer o ódio e se unirem para pensarem em coisas que vão beneficiar o povo, principalmente os mais carentes. Lembram quando os políticos baianos se uniram e conseguiram tirar a montadora da Ford de São Paulo e levaram para a Bahia ? Quando os benefícios são designados para Esperantina, os políticos locais não unem suas forças para fazerem com que isso realmente chegue de forma coletiva, mas brigam entre si para ver quem traz esse benefício sozinho. Claro, se o político traz a obra sozinho isso se transforma no out-door dele e dessa forma ele tem chances de obter mais votos nas eleições. Essa prática nem sempre taz resultados positivos, e quem é mesmo que sai perdendo ? É o povo !!! O progresso já alcançado por Esperantina não é tão expressivo, mas já éo suficiente para despertar a inveja de outros municípios. No mundo antigo se construia muralhas para protejer as cidades mais ricas e importantes. Esperantina está precisando construir uma muralha, não de pedras ou tijolos, mas da UNIÃO de seus políticos.Nas aulas de Física se ensina que um objeto que é puxado por forças para vários lados não vai para lugar nenhum. O objeto vai sim para algum lugar quando as forças se unem e o puxam para um lado só. Os políticos de Esperantina precisam praticar o que ensina a famosa frase: A UNIÃO FAZ A FORÇA.
PORTALESP – O que você acha da política em Esperantina?
PAULO MACHADO – Acredito que todo cidadão cosnciente pode e deve falar o que pensa sobre a política, até porque a escola ensina isso com grande ênfase. Eu acredito que Esperantina está começando a progredir no campo da política. Isso teve início nas eleições municipais de 1988, quando o povo começou a eleger prefeitos que não fazem parte da família que governava a cidade desde a sua fundação em 1920. Isso é um grande progresso alcançado pelo povo, pois sabemos que até mesmo a monarquia foi abolida em todo o mundo. Em países como a Inglaterra e Espanha a monarquia existe apenas de forma simbólica, pois quem governa mesmo éo primeiro ministro que ocupa o papel de um presidente. É claro que tudo isso é apenas um pequeno começo, daqui a algumas décadas Esperantina já terá coisas mais concretas nesse sentido. O povo esperantinense está se interessando cada vez mais pela política, direto ou indiretamente. Isso fica claro quando o povo cobra seus direitos, protesta e dá oportunidades de poder a políticos que não merecem. Já dissemos que Esperantina é uma cidade elevada à décima potência do signo de Libra, o signo que rege as artes, o comércio, a justiça, a beleza e principalmente, a POLÍTICA.
PORTALESP – Qual o seu maior sonho?
PAULO MACHADO – O meu maior sonho é na verdade um PROJETO DE VIDA que inclui muitas coisas, o qual só poderá ser concretizado ao longo de muitos anos. Não podemos falar com grande precisão sobre o futuro, pois como todo mundo sabe, ele pode não chegar. Eu não ambiciono bens materiais, poder ou status. Apenas desejo e luto para ter uma vida com o mínimo de dignidade. Quero ter a oportunidade de um dia morar no Exterior. Está nos meus planos aprender pelo menos três línguas. No futuro quero ser pai, acredito que posso ser um bom pai. Também espero um dia poder fazer alguma coisa mais concreta para as pessoas que gostam do meu trabalho. Eu me considero uma pessoa feliz, não por ter tudo o que preciso (na verdade nunca tive), mas por ter a coragem, fé e otimismo para lutar por tudo o que consegui até hoje.
Paulo Machado é um excelente divulgador de informações, embasado no que divulga, analítico, crítico com bom senso, um profissional admirável. Parabéns continue pois esse dom que tu tens é raro nos dias de hoje.
abraço.
KAYLOR FERREIRA