Esperatina ficou 15 dias sem telefone e internet
A CPI da Telefonia realizou ontem (11), em Esperantina, a terceira audiência pública para ouvir os usuários sobre a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel e fixa, de internet e TV por assinatura. A participação da população mais uma vez foi o ponto alto da visita, com dezenas de estudantes, trabalhadores e autoridades presentes, denunciando o péssimo serviço prestado aos consumidores na região.
João Barros é eletrotécnico. Ele explica que Esperantina contava com uma operadora de telefonia, apenas, mas que o sinal era satisfatório. Com a chegada das outras operadoras, a qualidade dos serviços ficou comprometida, pois a cidade continuou com uma torre. “A frequência utilizada em algumas operadoras é diferente, para tanto era importante saber em qual a frequência ideal para se utilizar em cada cidade. Enquanto há superlotação em uma frequência, a outra é subutilizada”, advertiu.
Pauta
O vereador Zé Cláudio (PSB) propôs a realização de uma nova audiência pública, no próximo dia 05 de novembro, na Câmara Municipal de Esperantina, para debater a situação da telefonia no município.
“Esta audiência foi motivada pelo desrespeito que estas operadoras tem com os moradores da nossa cidade. Passamos duas semanas sem sinal de telefone e internet, queremos respostas e um serviço de qualidade”.
O presidente da CPI da Telefonia, deputado Cícero Magalhães (PT), considerou proveitosas as três primeiras audiênicas, realizadas na quinta-feira (10), nas cidades de Água Branca e Valença, e ontem em Esperantina, ressaltando a receptividade da população e a participação das autoridades, denunciando o descaso com os usuários da telefonia.
“É inadimissível que uma cidade do porte de Esperantina fique 15 dias sem telefone, as pessoas sem contato com suas famílias, enfim. Estamos bastante animados com os primeiros depoimentos e sugestões apresentadas nessas viagens”, comemorou Magalhães.
Ascom