Fisiculturista de Esperantina e sua luta na busca do corpo perfeito

O Piauí vem ganhando destaque nacional num esporte ainda pouco conhecido pela população. Surgindo primeiramente na década 1940, nos Estados Unidos, o fisiculturismo, em solo do meio norte brasileiro, atrai novos adeptos a cada ano para as suas competições, em várias categorias. Alguns treinadores piauienses conseguiram em junho deste ano classificar um número considerável de praticantes para o campeonato brasileiro e para o Arnold Classic Brasil, que é um dos maiores torneios do mundo da área da musculação e foi popularizado pelo astro hollywoodiano Arnold Schwarzenegger.

roseane vazPara a esperantinense Rosane Vaz, estudante de Educação Física, 21 anos, outra classificada para o Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e para o Arnold Classic Brasil ser praticante da modalidade é de grande relevância para ela. “É uma experiência muito importante. Diz como chegar ao seu limite, principalmente para mim, que sou da área. Você tem que ter objetivos e eles te ajudam a se sentir bem consigo, independente se vai ganhar ou perder”, falou Rosane.

A atleta, porém, faz ressalvas sobre algumas dificuldades enfrentadas na rotina de treinamentos. Segundo ela, há todo um processo de preparação. O corpo e a mente devem estar saudáveis. Alimentação rigorosamente acompanhada por nutricionistas. Além disso, ela destaca os altos gastos com a manutenção do corpo de um fisiculturista, a falta de patrocinadores e a pouca visibilidade para a população do Piauí.

“Falta patrocínio e o espaço ocupado pelo esporte ainda não tem tanta visibilidade. Infelizmente, ainda é um esporte muito caro. Para se ter uma ideia, a mulher gasta em média R$ 3 mil por mês”, criticou a estudante. Todo esse gasto inclui acompanhamento de profissionais, academia de musculação, alimentação, suplementação, roupas adequadas às competições, acessórios e até maquiagem.

ane-vazPraticante de musculação há três anos e oficialmente do fisiculturismo há um, Rosane acredita na superação de todos os problemas já citados. Ela confessou que sempre admirou o esporte e espera o seu crescimento no Piauí. A atleta admite que não criou expectativas sobre o campeonato brasileiro, até mesmo por causa da proximidade da data do evento e do pouco tempo para uma boa preparação, porém se compromete a ficar bem colocada no Arnold Press Brasil.

“Vou para lá para conseguir mais experiência do que uma vitória. Estou consciente de que poderei não ter uma boa classificação, mas só o fato de você fazer parte de um evento como Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo já te inspira. Para mim, a competição não será de igual para igual, mas vou ganhar experiência para o Arnold Press Brasil”, acrescentou.

Com informações de OOLHO

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.