Gás de cozinha sofreu reajuste de 4,4% nesta quarta
O preço do gás de cozinha (GLP residencial e empresarial) vai sofrer o segundo reajuste do ano. A porcentagem a ser reajustada no Piauí é de 4,4%, conforme anunciou o Sindigás do Piauí nesta quarta-feira (4) e começará a valer a partir desta quinta-feira (5).
Os aumentos nos preços variam de distribuidora para distribuidora, conforme informou o diretor do Sindgás no Piauí, Carlos Wellington, que também é proprietário da Teresina Gás distribuidora. “Eu não posso nem dizer qual vai ser o reajuste ainda, porque só será repassado a partir de amanhã, mas cada revendedor é que decide o valor do reajuste que dará ao seu produto. O preço é livre”, contou Carlos Wellington preferindo não se manifestar sobre se o aumento trará um impacto negativo ou positivo para quem revende.
O Sindigás Nacional informou que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras na tarde de hoje sobre novo reajuste de preço do GLP. O diretor do Sindgás no Piauí afirmou que este é um reajuste previsto, que acontece com base na tabela de reajustes trimestrais.
“Esse é o segundo reajuste deste ano, teve um em janeiro, o outro que era para ser em maio, não aconteceu porque houve foi uma redução de 5,1%, em razão do acordo que foi feito depois da greve dos caminhoneiros. E agora em julho também já estava previsto esse outro dentro da política de reajuste anual da ANP”, disse.
O Sindgás Nacional informou que receberam da Petrobras o comunicado de que o reajuste vai variar entre 4,2% e 4,6%, dependendo do polo de suprimento, tanto para o GLP empresarial quanto para o residencial, válido a partir de 0h de amanhã, dia 05 de julho, nas unidades da petroleira.
Com o aumento, o ágio praticado pela Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial vai ficar 57,52% acima do valor cobrado pelo GLP residencial.
Na avaliação do Sindigás Nacional, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP.