Grande expectativa marca a estreia de Batman vs Superman nos cinemas
“É indispensável que haja um Superman?” “Ela (a Mulher-Maravilha) está com você (Batman)?” e “Você (Superman) sangra?”… São muito mais do que meras canções feitas para o esperado longa Batman vs Superman: A origem da justiça. Os questionamentos ajudam a impulsionar um aparato pronto para alucinar fãs e ainda garantir pesados lucros na indústria em que se aventurarão heróis da DC Comics, com todo o respaldo cinematográfico da Warner.
O longa que chega hoje (24/03) às telas é um aperitivo para a exploração de futuras fitas como Esquadrão suicida e Liga da Justiça. Além disso, o novo filme será projetado nas telas, em circunstâncias bem favoráveis: O Homem de Aço, que deu fôlego renovador para o Superman, em 2013, arrecadou quase US$ 670 milhões.
Nada mais oportuno do que, numa realidade atual infestada por bem e mal, certo, errado e afins, desponte Batman vs Superman: A origem da justiça. Muito da origem do confronto entre os titânicos heróis brota da graphic novel O Cavaleiro das Trevas, assinada por Frank Miller, em meados dos anos 1980. O cenário no qual Batman toma para si toda a responsabilidade de assegurar estabilidade para o mundo deriva do vislumbre do caos: Metrópolis é uma cidade arrasada, depois da ação do alienígena general Zod (Michael Shannon) que havia enfrentado Superman e provocado enorme destruição. A violência incondicional parece se alastrar no novo filme de Zach Snyder; muitos personagens perdem as estribeiras, e o racha implanta a dúvida: para que ter Superman na Terra? Para destruir o planeta? Entra em cena o velho e assustador radicalismo.