Irmandade Homofóbica volta a fazer ameaças em Teresina
Desde fevereiro deste ano, um grupo intitulado Irmandade Homofóbica, tem realizado frequentes ameaças à homossexuais, em Teresina. Nesta semana, um escrito que pedia ‘morte aos homossexuais’, foi feito na parede do banheiro de um bar localizado no Centro da cidade.
Junto com a ameaça, o grupo também escreveu um número do telefone para quem tiver interesse em participar da Irmandade. O caso tem preocupado os militantes do Grupo Matizes, já que há mais de dois meses, essas ameaças estão sendo investigadas pela polícia civil do Piauí, mas até agora, o inquérito não teve um desfecho.
Diante dessa demora, Marinalva Santana, diretora do Grupo Matizes, entidade que luta por direitos dos homossexuais, entregará um ofício do deputado federal do Rio de Janeiro, Jean Wyllys (PSOL), ao Secretário de Segurança Pública do Piauí, Luis Carlos Martins. O documento solicita que uma ‘atenção especial’ seja dada ao caso e que as investigações ganhem agilidade. O inquérito que investiga a Irmandade Homofóbica está sendo apurado pela Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias.
De acordo com Marinalva, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as ameaças da Irmandade Homofóbica. O deputado Jean Wyllys também pediu, por meio de ofício, ao Superintendente da PF no Piauí, delegado Antônio Tarcísio Alves, acompanhar a tramitação das investigações.
O grupo Irmandade Homofóbica faz ameaças à mulheres e homossexuais, além de compartilhar, em redes sociais, imagens que fazem apologia ao crime.
Com informações de Portal O DIA