Uma jovem de 17 anos identificada como Luíza Fernanda morreu na tarde de domingo (18/02) após sofrer uma descarga elétrica enquanto usava o telefone celular no município de Riacho Frio, localizado a 800 km de Teresina.
De acordo com informações da Polícia Militar da região, ela era filha de agricultores e estava ouvindo música pelo fone de ouvido, enquanto o aparelho estava ligado à tomada no momento do incidente. A mãe presenciou o ocorrido, acionou a emergência, mas a filha faleceu no logo depois e chegou sem vida ao hospital. Ainda não se sabe as circunstâncias exatas do choque elétrico, mas estava prestes à chover no município.
OS RISCOS
A morte da estudante alerta para o uso de telefones celulares enquanto este está carregando na tomada, principalmente durante períodos de chuva e quedas de energia. Os riscos de eletrocutamento aumentam quando a instalação elétrica da casa está deteriorada, quando o telefone é carregado próximos à locais inflamáveis e em lugares molhados.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é um dos países campeões em incidência de descargas elétricas. Elas causam diversos prejuízos materiais, principalmente, em decorrência de sobrecarga na rede elétrica, além de ferir e vitimar milhares de pessoas anualmente.
Nas residências, os tipos mais comuns estão justamente ligados ao uso de eletrônicos. Embora descargas elétricas por raios e relâmpagos não costumam atingir uma pessoa protegida dentro de casa, elas podem chegar por meio de instalações elétricas ou telefônicas.
Se mesmo após tomar todos os cuidados necessários uma pessoa levar choque, a primeira recomendação do Corpo de Bombeiros é desligar a rede elétrica e desprender a vítima da fonte de energia com um objeto isolante, como um cabo de madeira. Em seguida, verificar se a vítima está respondendo e acionar a emergência.