Legendas avaliam punição para filiados infiéis nesta eleição
Com o início da campanha eleitoral tem se acirrado a disputa entre partidos por apoio político. Os candidatos intensificaram as visitas ao interior do Estado e buscam apoio até mesmo entre as bases eleitorais dos adversários políticos. Essas investidas no território ‘inimigo’ têm resultado no aparecimento das primeiras declarações de infidelidade partidária.
Com essas manifestações públicas de infidelidade, os partidos foram obrigados a começarem a analisar e discutir as possíveis punições para cada caso. O coordenador geral do PR, Silas Freire, candidato a deputado federal, defende que o prefeito do município de Buriti dos Lopes, Benildo Val (PR), sofra alguma punição após manifestar publicamente apoio a campanha de reeleição do governador Zé Filho (PMDB).
O PR é aliado do senador Wellington Dias (PT), candidato ao governo do Estado, e o apoio a Zé Filho pode ser caracterizado como infidelidade. Silas não descartou a possibilidade do prefeito sofrer punições mais drásticas como até mesmo a expulsão da legenda. O PR fazia parte da base governista mais resolveu se coligar a Wellington depois de não conseguir indicar um nome para a secretaria de Justiça.
Os tucanos também começam a discutir a possibilidade de punição para os filiados considerados infiéis. Os prefeitos dos municípios de Cocal, Rubens Vieira, e de Piracuruca, Raimundo Alves, declararam apoio à campanha do senador Wellington Dias (PT), mesmo o PSDB ter declarado apoio a Zé Filho. O ex- -prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), participa da chapa do governador ocupando a vaga de vice.
O presidente estadual do PSDB, deputado Marden Meneses, garante que nenhum dos infiéis irão ficar sem uma resposta do partido. “Esse é um assunto que será discutido dentro do partido. Todos os casos merecem uma resposta da direção do PSDB. Acredito que isso será discutido apenas depois que o processo eleitoral for encerrado”, disse.
Com informações do Jornal O Dia